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sábado, 31 de maio de 2008

40 anos!!!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Poema!!!

Poema de minha amiga poetisa Paula Miranda, vulgo Paulete, extraído do seu belíssimo blog de poesias: http://www.hermindismadeup.blogspot.com/

Segunda-feira, Maio 05, 2008

Ela


Ela narrava todos os momentos:
todas as luzes,
todos os odores,
todos os pêlos.


Ela sentia os segundos,
gemia minutos...
prolongava-se trépida em sua cama,
fantasiando segredos.


Crescia mulher...
alma, corpo e veias...


Ela jorrava sentidos
dos poros, dos olhos e desejos.


Ela se libertava,
com amor
e com suas mãos...
desfazendo-se em êxtase.


Livre de todos os medos...


ela se sorria,
plena,
inteira...
feliz...

E se deleitava...

Fazendo amor com seus dedos.

quinta-feira, 29 de maio de 2008


Ipea: cotistas têm melhores notas em universidades

No universo de 54 universidades públicas que nos últimos oito anos adotaram o sistema de cotas no País, em ao menos quatro, distribuídas pelos principais Estados, alunos negros apresentam desempenho próximo, similar ou até melhor em relação aos não-cotistas. Resultados iniciais do aproveitamento de cotistas na Unicamp, Universidade Federal da Bahia (UFBa), Universidade de Brasília (UnB) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), derrubam mito de que, graças à ação afirmativa, alunos negros estariam "entrando pela janela" das instituições superiores da rede pública. As notas lhes abriram o caminho da porta da frente.

No biênio 2005-2006, cotistas obtiveram maior média de rendimento em 31 dos 55 cursos (Unicamp) e coeficiente de rendimento (CR) igual ou superior aos de não-cotistas em 11 dos 16 cursos (UFBa). Na UnB, não-cotistas tiveram maior índice de aprovação (92,98% contra 88,90%) e maior média geral do curso (3,79% contra 3,57%), porém trancaram 1,76% das matérias, contra 1,73% dos cotistas.
Aptidão
Em estudo da ONG Educação e Cidadania de Afro-descendentes e Carentes (Educafro) junto à Uerj, estudantes negros e oriundos da rede pública, ingressantes entre 2003 e 2007, apresentaram maior coeficiente de rendimento médio (6,41 e 6,56 respectivamente) em relação aos cotistas (6,37). Índios e deficientes somaram 5,73.
Para a técnica da diretoria de estudos sociais do Ipea, Luciana Jaccoud, um dos fatores que explicam o bom desempenho dos cotistas é a capacidade das instituições de ensino desenvolverem aptidões.
"A própria universidade estabelece pontos mínimos a serem alcançados para que o estudante seja aprovado", analisa Luciana, uma das responsáveis pelo estudo. "Esse instrumento ajuda a regular o desempenho de cada um. O resultado é a formação mais igualitária das capacidades do aluno, seja proveniente da rede particular ou pública."
Colegas de classe, Patrícia Vidal, 21, e José Messias, 20, ingressaram na Uerj, em 2006, por meio do sistema de cotas: ela proveniente da rede pública e ele matriculado como candidato negro. Ambos apresentam CR próximo à média da turma, mas admitem que, não fosse a reserva de vagas, não passariam no vestibular.
"Tive dificuldade no início, mas ao longo do curso vamos entendendo como a coisa funciona, e hoje estamos bem iguais", relata Messias, que mora em Maria da Graça, e viaja 50 minutos de ônibus até a faculdade. "Depois do primeiro período, a defasagem em relação aos demais alunos acabou."
Com CR 8,6, Messias conta que acompanhou treinamento de português e línguas estrangeiras oferecido a cotistas pelo programa Proiniciar. Patrícia tem CR 9,1, mas diz que é a única dos cotistas da turma que ainda não conseguiu estagiar.
"As oportunidades são as mesmas para todos", lembra a estudante, que começou a procurar estágio a partir do terceiro período, mas trabalha com telemarketing antes mesmo de entrar na faculdade. "Assim como os demais estudantes, os outros três cotistas da turma já passaram por dois ou três estágios."
Segundo o Ipea, os bons resultados em sala de aula têm reflexo incompatível com o número de vagas oferecidas aos cotistas.
Ao colocar na ponta do lápis, o Ipea contabilizou mais de 51 mil vagas para negros ¿ acumuladas desde que a medida foi implantada, em 2001, até a projeção para o ano atual. Número inexpressivo, se comparado aos cerca de 1,2 milhão de alunos (entre cotistas e não-cotistas) matriculados na rede pública de ensino superior, em 2005.
Dados do Censo Educacional de 2005 do MEC mostram ainda que instituições públicas realizam, em média, 331 mil matrículas anualmente. Apenas 2,37% (cerca de 7.850) delas são destinadas a estudantes negros, segundo o Ipea.
"O índice não condiz com a realidade", avalia Oliveira Silveira, historiador e idealizador do Dia da Consciência Negra (20 de novembro). "Os negros representam quase metade da população brasileira. Deve haver esforço para aumentar sua participação por meio das vagas."
Fonte: Jornal do Brasil, 25/05/2008

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Computando!!!


Estava por aí estudando para um concurso e me deparei com esse diálogo fantástico sobre o funcionamento de um computador, no caso temos o exemplo mais básico que seria a soma de 1 + 2 em uma calculadora. Só para deixar as coisas mais claras: a CPU é dividida em ULA(Unidade Lógico Aritmética) e Unidade de Controle. O resto é auto explicativo.

Um hipotético diálogo entre esses componentes seria mais ou menos assim:

Teclado – “CPU, o usuário pressionou a tecla 1!”

Unidade de Controle – “Ok, teclado. Vou tomar as providências cabíveis. Memória, você tem algum dado anterior gravado?”

Memória – “Não, acabei de acordar.”

Unidade de Controle – “Certo, então vou enviar isso aqui para o display. Display, exiba o algarismo 1!”

Teclado – “CPU, o usuário agora resolveu pressionar a tecla + !”

Unidade de Controle – “Tudo bem. Memória, você tem algum dado anterior gravado?”

Memória – “Tenho sim, o algarismo 1.”

Unidade de Controle – “Display, não faça nada! ULA e teclado, fiquem à postos!”

Teclado – “CPU, agora foi a tecla 2 que foi pressionada!”

Unidade de Controle – “Calma, está tudo sob controle. ULA, some 2 ao número 1 e me informe o resultado”

ULA – “3.” ( A ULA não é de falar muito, só faz operações!)

Unidade de Controle – “Memória, guarde esse resultado, pois ele pode ser necessário mais tarde! Display, exiba o número 3!”

Simples, não?

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Samba da Mais Valia!!!

Um Blog Necessário!!!

Entrem logo nele!!!!!é muito bom
http://www.tocansadinho.blogspot.com/

sábado, 24 de maio de 2008

Corta, corta, corta!!!!

saiu no conversa afiada: www.paulohenriqueamorim.com.br
Miriam, que pena que não é a Vale, hein ?

19/05 - 10h00

AGORA, A MIRIAM CORTA OS PULSOS

Paulo Henrique Amorim

Máximas e Mínimas 1136

Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

A Petrobras é a terceira empresa das Américas: perde para a Exxon e a GE (clique aqui).

. Lamentavelmente, diria a Miriam Leitão, não é a Vale.

. A Miriam, como se sabe, é porta-voz de um sentimento que perpassa o PiG: desmerecer a Petrobras para enaltecer a Vale.

. A Petrobras, segundo o PiG e o Farol de Alexandria, deveria ser privatizada, com o nome de "Petrobrax".

. Quase que eles conseguem.

. Por isso, o PiG e a Miriam transformaram a Vale no símbolo do que "o Brasil tem de melhor" – sem falar em seu empregado-presidente Roger Agnelli, que o PiG transformou numa combinação de John D. Rofeller com Lee Iaccoca.

. A Petrobras, lamentavelmente, é a terceira das Américas.

. Maior que a Microsoft.

. Agora é que a Miriam corta os pulsos.

. Clique aqui para ler em que circunstância a Miriam, esse exuberante símbolo dos colonistas do PiG, cortou os pulsos, antes.

PS - O único problema na "racionalidade" da Miriam e do PiG é que os maiores controladores da Vale – e patrões do empregado Roger Agnelli – são o BNDES e a Previ ...


Leia também:

Grau de Investimento foi uma desgraça

Miriam Leitão para Ministra do Meio Ambiente

Miriam é contra o PAC da Indústria

Miriam dá uma rasteira em Mantega. E ele não reclama

PiG tapa o poço da Petrobras

quinta-feira, 22 de maio de 2008

O Mestre!!!

Sonny Boy Williamson II-Um dos melhores gaitistas do século passado

extraído de: http://bluesdesampa.blogspot.com/

A HISTÓRIA DE UM MITO

Pouco sabemos sobre a infância de Sonny Boy Williamson. O que temos em mãos são informações desencontradas, lendas e hipóteses. Sonny Boy já nasceu como um mito, sem passado, sem presente, sem futuro. Apenas um nome no cenário do blues do Mississipi. Sua data de nascimento é outra incógnita, pois ele mesmo dava informações contraditórias sobre sí.

Sonny Boy gravou uma música chamada ''The Story of Sonny Boy Williamson'', onde cita 05 de dezembro de 1897 como a data de seu nascimento. Porém, nada garante que isto seja verdade. Ele era um astuto homem rude do campo. Nasceu em Glendora, no estado do Mississipi, um pequeno vilarejo no condado de Tallahatchie. Aos 7 anos, já tocava harmônica e trabalhava nas plantações de algodão. Nessa época, Sonny Boy já interpretava canções religiosas e polcas na harmônica. Mas sua história dentro do blues só iria iniciar-se realmente em 1951, quando Lillian McMurry, proprietária da gravadora Trumpet, ofereceu-lhe a oportunidade de gravar seu primeiro disco de 78 rotações intitulado "eyesight to the blind". Logo em seguida, outras gravações vieram. Nessa época, Sonny Boy Williamson já era um astro do rádio local. Tinha um programa na rádio KFFA de Helena, no Arkansas, que ia ao ar das 12:15 às 12h30 e era patrocinado pela companhia King Biscuit Corn Meal. O programa chamava-se "King Biscuit.Time" e foi exatamente nesse programa de Sonny Boy que B.B. King teve a primeira oportunidade de mostrar seu talento como bluesman. Outros vieram depois como Walter Horton, Little Walter, Fenton Robinsom...

Sonny Boy foi convidado pela Chess Records, através de seu proprietário, Leonard Chess a fazer parte do cast da gravadora. A essa altura, ele já havia gravado por várias empresas diferentes, entre elas, RCA, Sun e Ace. Mas foi na Chess Records que Sonny se tornou uma lenda viva. De repente, todos ouviam falar de Sonny Boy por toda parte, desde o estado da Flórida até o Texas. Surgiu então "Don`t Start me to Talkin`" , o maior sucesso comercial de Sonny Boy nos EUA. Em seguida as clássicas "Help Me" , e "Nine Below Zero". Em 1962, Sonny Boy foi convidado a participar de uma turnê pela Europa chamada "American Negroes Blues Festival", permanecendo em Londres, devido ao seu grande sucesso. No ano seguinte, uma nova versão do festival aconteceu , desta vez com o nome de "American Blues Festival", organizado por Willie Dixon. O sucesso de Sonny Boy Williamson foi tão grande que muitos grupos do cenário londrino praticamente imploraram para tocar com ele. Entre esses novatos estavam The Yardbirds de Eric Clapton, The Animals de Eric Burdon, The trinitys de Jimmy Page, Ciryl Davies, Chris Barber e Roland Kirk . Sonny era um mito nesse momento, um deus da harmônica, como rotulou-o Eric Burdon, em 1963.

A esta altura, Sonny Boy se vestia como um gentleman inglês, ternos impecáveis, luvas, guarda chuva e chapéu faziam parte de seu vestuário. Nosso velhinho era uma celebridade em Londres, mas algo dentro do seu coração clamava para que voltasse a velha e pequena cidade de Helena, no Arkansas. Ele presentia a morte chegando. Então, voltou para casa em abril de 1965. O apresentador do programa The King Biscuit Time, Sonny Payne, perguntou a Sonny Boy Williamson o motivo de sua volta para casa, já que era um sucesso na Europa e estava ganhando muito. dinheiro por lá. Sonny Boy disse: "Voltei para casa para morrer. Quero morrer na minha terra".

Segundo alguns amigos, Sonny tinha ido pescar com eles um dia antes de sua morte e salvado uma garota de afogar-se no rio. Os amigos acharam que o esforço foi demais para o velho coração do bluesman sexagenário. A saúde de Soony já estava muito comprometida por uma cirrose, originada pelo alcoolismo. Segundo Robbie Robertson, ex-vocalista do The Hawks (posteriormente The Band), Sonny cuspia sangue freqüentemente. Uma hemorragia já dava sinal que o fim seria breve.

No dia 25 de maio de 1965, Sonny Boy Williamson foi encontrado morto em seu apartamento, há metros da rádio KFFA, onde tinha voltado a comandar o programa que o tornou notório na região do Mississipi. Seu baterista, O .J. Peck Curtis o encontrou morto, na cama. Sonny Boy Williamson faleceu de infarto durante o sono. Morria um mito, nascia uma lenda. A lenda de Sonny Boy Williamson. O rei da Harmônica.

Antonio Carlos Cabrera

Clique Aqui para saber mais sobre Sonny Boy Williamson II

Nunca Desista Minduim!!!

domingo, 18 de maio de 2008

Show com a Banda VELHAS VIRGENS em BH. O SHOW !!!!


07/06 VELHAS VIRGENS

http://www.velhasvirgens.com.br/

Abertura: AIRACROP e OSSOS DO BANQUETE

DATA: 07 de junho de 2009

HORÁRIO: à partir das 21 hs

ENTRADA: R$ 20,00
Obs.: os 200 primeiros ingressos mais R$ 5,00 ganham o CD ao Vivo/21 anos
Censura: 16 anos

LOCAL: BAR BRAZIL
Rua Ouro Preto, 301 - Barro Preto/BH

PONTOS DE VENDA:
Powerslave: (31) 3212-8841
Bar Brazil: (31) 3335-0576
Purple Records: 3201-1187
Lasombra Tattoo e Piercing: (31) 3261-7765
Gump Luthier Instrumentos Musicais: (31) 3594-2520

INFORMAÇÕES:
(31) 3274-1930
(31) 9974-1930


E-mail: arizza.produtora@gmail.com


Homenagem ao Povo Nordestino!!!

Brasília - Apresentação do músico de Pernambuco Zé do Pífano no 1º Encontro Sul-Americano de Culturas Populares. Foto: Fabio Pozzembom/ABr

Ouça abaixo a música de Zé do Pífano


sábado, 17 de maio de 2008

Meio Ambiente

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Animação Muito Boa!!!

Posto aqui essa animação muito bem feita encaminhada pelo novo expoente do movimento CULT italiano, nosso amigo que nos deixa cheio de saudades, Leozim Diagonal!!!
Saluti Ragazzo
MUTO a wall-painted animation by BLU from blu on Vimeo.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Racismo!!!

Camisetas comparam Obama a macaco e expõem racismo na corrida democrata

Publicada em 13/05/2008 às 11h39m

O Globo Online

RIO - O dono de uma pousada na Geórgia está causando polêmica por ter exibido camisetas em que associa o nome de Barack Obama ao personagem de história em quadrinhos Curious George, que é um macaco. Na estampa, George está descascando uma banana. O dono da estalagem Marietta, Mike Norman, disse que as camisetas são "bacanas". Para um grande número de críticos, uma exploração ofensiva de estereótipos raciais. Nesta terça-feira, Obama e Hillary Clinton batalham na primária da Virgínia Ocidental .

Na história para crianças, criada em 1941, o macaquinho George foi levado da África para uma cidade grande dos EUA pelo "homem do chapéu amarelo". As aventuras do animal foram publicadas até 2007.

"É hora de dar um basta nisso", disse ao "Atlanta Journal-Constitution" Rich Pellegrino, morador da cidade de Mableton e diretor do grupo Cobb-Cherokee Immigrant Alliance. Pellegrino comandou um protesto em frente à pousada.

"Não há lugar para visões como essa, não na época de hoje. Há muitas pessoas machucadas por causa disso", acrescentou Pellegrino.

Norman comentou ao jornal de Atlanta que as pessoas que se sentiram ofendidas estão "procurando sarna para se coçar" e insistiu que não é racista.

Mas por que a comparação entre Obama e Curious George? Norman esclareceu:

"Olhe para ele (Obama)... o cabelo, as orelhas, ele se parece com o Curious George".

As camisas, confeccionadas pela Mulligan's Food & Spirits, desnudam um tema que a imprensa americana se esforça para manter fora do debate das primárias, em que um candidato com ascendência no Quênia tenta se tornar o primeiro presidente negro dos EUA.

Episódios racistas não são incomuns na batalha entre Hillary e Obama. Reportagem do jornal "Washington Post" publicada nesta terça-feira mostra as dificuldades e o preconceito enfrentando por voluntários que divulgam a campanha de Obama.

Danielle Ross, que ajuda na campanha em Indiana, diz ter sentido latente o racismo no estado. Em Muncie, cidade industrial na região centro-leste, durante panfletagem em shoppings, esquinas e estacionamento de supermercados, a resposta dos eleitores foi a pior possível, contou a americana ao diário. Obama, disse ela, foi rejeitado por sua raça, não por suas propostas.

"A primeira pessoa que encontrei foi como 'Jamais votarei em uma pessoa negra'", recordou Rosso, que é branca e acabou de completar 20 anos.

Outros voluntários, prossegue o jornal, reclamam que pessoas "batem a porta na cara" e são agredidos com ofensas raciais - mesmo os brancos que fazem campanha para Obama.

"Enforquem aquele escuro em uma árvore", disse um eleitor para quem a voluntária Victoria Switzer disse ter ligado na Pensilvânia, segundo o "Post".

A documentarista Rory Kennedy, filha de Robert F. Kennedy, acrescentou mais polêmica ao delicado tema. Ela contou ao jornal que um eleitor branco na Pensilvânia disparou: "Pessoas brancas cuidam de pessoas brancas, pessoas negras cuidam de pessoas negras".

13 DE MAIO



Depois de 120 anos, políticas para negros são insuficientes

Cento e vinte anos depois da proclamação da Lei Áurea, a situação de parte dos 90 milhões de afrodescendentes do país ainda é lamentável, segundo pesquisadores e organizações que defendem as políticas afirmativas para os negros.

BRASÍLIA - No dia 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinava o documento que declarava livres todos os escravos do Brasil. Cento e vinte anos depois da Lei Áurea, a situação de parte dos 90 milhões de afrodescendentes do país ainda é lamentável, segundo pesquisadores e organizações que defendem as políticas afirmativas para os negros.

"O melhor presente que a população negra pode receber nesses 120 anos de 'desescravização' é, precisamente, o Estado brasileiro aprofundar as políticas de igualdade social. Só assim vamos, de fato, construir uma nação mais eqüitativa e mais igualitária entre as diferentes populações que aqui habitam”, afirma o presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e coordenador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), Valter Roberto Silvério.

Silvério diz que houve melhoras de condições, "mas tanto o acesso ao mercado de trabalho, quanto à escolarização, ainda são insuficientes para gerar um padrão de igual acesso, igual oportunidade da população negra quando comparada à população branca". Para ele, as políticas públicas de discriminação positiva, como a definição de cotas nas universidades, são a melhor forma de promover a igualdade racial.

Aos que contestam a instituição da política de cotas, ele declara que há um “cinismo, por parte da classe média brasileira", que nega a existência de racismo e que não admite que a educação tem o poder de combater o racismo, por medo de perder seus privilégios. "Esses grupos, que sempre tiveram privilégios, não percebem que essas políticas geram a possibilidade de construção de cidadania para o país, o aprofundamento da construção da cidadania", critica.

O que se discute atualmente, segundo ele, é o aprofundamento de políticas que rejeitam as diferenças e resgatam a dívida histórica com os setores que foram oprimidos ao longo do tempo. A universidade, de acordo com o coordenador, é o espaço onde essas mudanças têm mais alcance pois forma as novas lideranças políticas, econômicas e sociais. Lideranças, destaca, mais tolerantes por conta do convívio com pessoas das diversas classes sociais, origens, etnias.

O ex-secretário de Justiça de São Paulo e coordenador do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdade, uma ONG que defende a causa negra, Hédio Silva Junior, também defende a política de cotas. Para ele, o debate sobre as cotas fez emergir o racismo brasileiro.

Na avaliação do ex-secretário, há um racismo “estruturante” no Brasil no qual de cada dez pobres, sete são negros. “Obviamente, que a condição social é importante, há desvantagens educacionais, mas foi o racismo que empurrou a população negra para esse lugar”, disse.

Silva Junior critica aqueles que afirmam que as cotas vão estimular o racismo. Para ele, esse é um argumento “falacioso”. “No Brasil há sete documentos públicos em que os brasileiros são classificados racialmente. No formulário de alistamento militar o jovem é classificado racialmente e nunca vi alguém criticar o Exército, as Forças Armadas. Não são as cotas que introduzem no Brasil a classificação social. Sempre existiu aqui. Um branco jamais poderia ser escravo”, exemplificou.

Segundo Silva Junior, na retomada do debate das políticas afirmativas, nos anos 80, alguns diziam que o racismo não existia e citavam o sucesso de Pelé e Gilberto Gil como exemplos disso. Mas na verdade, contrapôs, não se conseguia enumerar mais que cinco negros bem sucedidos.

“A própria expressão 'cada macaco no seu galho' tem um componente revelador de que a sociedade até tolerava viver com os negros, desde de que eles estivessem ocupando certos lugares. Mas quando você tem o negro reivindicando acesso a direitos, a lugares que a sociedade entendia como exclusivos da parcela branca, as pessoas ficam revoltadas”, acentuou.

Silva Junior avalia que a manifestação contrária às cotas tem um aspecto positivo: o estímulo ao debate. “O que lamento é que o debate seja feito de maneira tão desleal e covarde com o argumento de que a classificação racial é iniciada com a política de cotas. O Estado brasileiro sempre impôs a classificação racial. As cotas são um remédio para essa doença que é o racismo no Brasil”.

Apesar da constatação de que o racismo é um forte componente nas relações pessoais no Brasil, o ex-secretário aponta avanços na luta contra o preconceito racial. “Nos últimos anos, tem havido uma mudança muito grande na publicidade brasileira. Uma mudança muito forte imposta pelo movimento negro em relação a afirmação de figuras negras altivas e não apenas com a representação do negro associada à marginalidade e à pobreza. A própria propagando eleitoral mudou”, disse.

Passados 120 anos do fim da escravidão no Brasil, o ex-secretário afirma que o sentimento é de otimismo. “Sou otimista no sentido dessas mudanças que o país tem vivido. Mas, ao mesmo tempo, temos um caminho muito grande até que haja uma verdadeira democracia racial no Brasil”.

Mico do Ano!!!!

Mãe de LeBron James invade a quadra para defender o filho

Irritada com o excesso de faltas do Celtics, Gloria James interrompe partida válida pelos playoffs da NBA

Agências internacionais/estado de são paulo online



A partida entre Cavaliers e Celtics pelos playoffs da NBA foi marcada por uma situação inusitada nesta terça-feira. A mãe do astro LeBron James, Gloria James, invadiu a quadra após ver o filho sofrer uma série de faltas. "Falei para ela se sentar e disse que tudo ficaria bem. Ela estava muito nervosa", contou o ala. No final, LeBron e sua mãe comemoraram a vitória do time de Cleveland por 88 a 77


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Saiu na Folha

Universidade paga infringe lei de professor exclusivo

Segundo a Folha, só 37 das 86 universidades privadas cumprem exigência de ter docentes em regime integral.

Saiu no Globo

Mostra UFRJ

Feira de estágio da UFRJ confirma 'boom' das carreiras técnicas e tecnológicas

Feira de Talentos da UFRJ / Marta Reis

Publicada em 08/05/2008 às 22h43m

Marta Reis - O Globo Online RIO - Em sua quarta edição, a feira de caça talentos da UFRJ foi levada, pela primeira vez - até o ano passado ela acontecia somente no campus da Praia Vermelha - para a Ilha do Fundão, entre os dias 6 e 8 de maio. Com os estandes montados no Centro Tecnológico (CT) da universidade, as principais oportunidades de estágio e trainee estavam direcionadas para carreiras como engenharia - mecânica, produção, petróleo, elétrica, química, entre outras - tecnologia da informação (TI), química, física e geologia. Num breve passeio pelas estandes, era possível concluir que 80% dos expositores eram empresas petrolíferas e de segmentos de informática que, para atender o crescimento da economia brasileira nas áreas, investem na seleção de jovens profissionais.

Leia mais: Saiba que estágios têm as melhores remunerações

- Estamos com dificuldade de encontrar pessoal capacitado em tecnologia da informação e quando o encontramos, o profissional é muito caro. Por isso estamos investindo na capacitação de novos talentos, que serão aproveitados no futuro - esclarece Ligia Murrer, gerente de Recursos Humanos (RH) da Módulo, empresa especializada em segurança da informação, que desenvolve tecnologia para GRC (Governança, Riscos e Compliance).

No caso da empresa petrolífera espanhola, Repsol YPF, a feira é uma ótima oportunidade para atrair talentos brasileiros para a multinacional.

- Estamos no Brasil há dez anos e precisamos investir mais na mão-de-obra nacional. Os jovens aprovados no nosso processo seletivo passarão por pelo menos dois treinamentos por ano, pois nosso objetivo é que fiquem na empresa - diz a gerente de RH da empresa, Elba Eiras

Além da Módulo e da Repsol, outras empresas como Chemtech, Shell, Oceaneering, L'oréal, Firjan (Federação das indústrias do Estado do Rio de Janeiro) e Lojas Americanas estão com processo seletivo para estágio e/ou trainee aberto, para contratações imediatas ou sazonais. Confira outras oportunidades de estágio e trainee

Estande da Shell na mostra da UFRJ De acordo com Daniel Baruqui, um dos organizadores da mostra, a idéia é que, nos próximos anos, ela cresce para que possa atrair alunos de outros centros universitários do Fundão. Sobre a predominância das ofertas para carreiras técnicas e tecnológicas, ele explica:

- A feira que realizamos na Praia Vermelha (realizada em abril) é voltada para as ciências humanas, pois é lá que ficam os cursos da área. Aqui, o objetivo foi justamente trazer oportunidades nas áreas técnicas, que é onde o mercado tem se expandido mais. As empresas presentes estão interessadas em atrair os estudantes da UFRJ.

Pesquisa orienta estudantes sobre perspectivas do mercado

Para ajudar os universitários a planejar o futuro profissional, a Firjan aproveitou a mostra para divulgar a pesquisa "Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira - 2015", produzida pela federação, com apoio da Sebraem -RJ e do Portal Empresarial, e com supervisão técnica da Fundação Getulio Vargas (FGV). Através do estudo, os jovens conseguem saber, por exemplo, como estará o mercado de trabalho das careiras que escolheram, ou que planejam escolher, nos próximos sete anos, e que tipo de formação - curso superior, técnico, especialização, mestrado e doutorado - precisam ter para conquistarem uma boa colocação no mercado.

- Fizemos um mapeamento completo de todas as áreas profissionais ligadas a indústria, com o objetivo de orientar os jovens que entram no mercado de trabalho - explicou Daniela Longobucco, coordenadora do portal empresarial da Firjan , onde a pesquisa está disponível.

A pesquisa foi realizada em 2007 junto a um conjunto de 416 empresas industriais brasileiras.

Serviço:

Módulo: Está com processo seletivo aberto para 40 vagas de estágio e 30 de trainee. Bolsa-auxílio entre R$ 1.000 e R$ 1.500, dependendo da carreira. As oportunidades são para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e estão distribuídas por todas as áreas da empresa, com maior destaque para desenvolvimento, projetos e TI. O processo inclui análise de currículo, provas técnicas e entrevistas. Os interessados devem se cadastrar no site www.modulo.com.br.

Chemtech: Empresa do Grupo Siemens que desenvolve, basicamente, projetos para indústrias, plataformas, refinarias e usinas. A empresa está interessada em profissionais das áreas de engenharia química, mecânica, eletrônica, telecomunicações e de computação. Mais informações e cadastramento de currículo no site www.chemtech.com.br

Shell: A empresa está com as inscrições abertas, até o dia 14 de maio, para o programa "Novos Talentos Shell 2008", voltado para as áreas de administração de empresas, economia, psicologia, informática, geologia, química e engenharias. Os aprovados terão salários entre R$ 3.500 e R$ 4.000, mais benefícios. Inscrições pelo site www.shell.com.br

Oceaneering: Para participar do processo seletivo da empresa, envie seu currículo para cvbrasil@oceaneering.com

Lojas Americanas: Os interessados em uma vaga de estágio e trainee da empresa devem efetuar o cadastro do currículo no site www.lojasamericanas.com.br/vagas

Repsol YPF: Interessados em uma vaga de estágio e trainee da empresa, devem enviar seus currículos para o email trabalheconosco@repsolypf.com

Firjan: Oferece, no momento, apenas uma vaga para administração e outra para engenharia. Currículos para o email iel@firjan.org.br

domingo, 11 de maio de 2008

Isso não tem nada a ver com os Orientadores!!!!

O PiG - Partido da imprensa Golpista

Hillary: só espera o dossiê contra o Obama

07/05 - 13h15

HILLARY VAI CONTRATAR EQUIPE DE SERRA

Paulo Henrique Amorim

Máximas e Mínimas 1116


Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

. Acompanhei as primárias de Indiana e da Carolina do Norte pela CNN e pela BBC.

. A Fox é como se você tivesse à sua frente a equipe completa dos colonistas da Globo e do Jornal das Dez.

. Você se convence de que o McCain já ganhou a eleição – ou que o “grau de investimento” foi uma desgraça ...

. Os comentaristas se perguntavam por que a Hillary não joga o chapéu e desiste ?

. É muito difícil ela conseguir os delegados necessários – dizem eles.

. As respostas – como em geral são as respostas dos “analistas” do mundo inteiro – eram inúteis.

. Até que, na CNN, Carl Bernstein, aquele que, com, Bob Woodward, fez as reportagens sobre Watergate, disse uma coisa interessante.

. Bernstein acabou de lançar uma biografia da Hillary.

. E Hillary só espera, segundo Bernstein, a revelação de um podre de Obama.

. Hillary espera uma bomba que destrua a reputação moral de Obama.

. Uma dessas baixarias de campanha, que aparecem em dossiês anônimos e entram no PiG como uma erva daninha.

. Em poucos dias, se tornam manchete – do PiG e seus portais na internet.

. Em suma, para Bernstein, Hillary espera um dossiê contra Obama, desses de derrubar jacarandá com um sopro ...

. Ou seja, Hillary vai mandar o James Carville ao Brasil para contratar Daniel Dantas, Márcio Fortes, Marcelo Itagiba e o Delegado Bruno – a turma do José Serquércia.

extraído de www.paulohenriqueamorim.com.br

Efeito Dilma


(28/04/2008 13:26)

Roberto Rovai

Os leitores deste blogue sabem que sou contra a alteração da Constituição para que o presidente Lula possa disputar um terceiro mandato. Mas apesar de dividido, o país já começa a dar sinais de que gostaria de ver Lula na cédula em 2010. Este blogueiro não faz parte dessa maioria. Mas registra-a, até porque se fosse com FHC a mídia já diria que democracia é isso, respeitar a vontade da maioria. Eu acho que democracia é também respeitar as regras do jogo.

Além do aumento da popularidade de Lula e do seu governo, a última pesquisa CNT-Sensus começa a mostrar que a candidatura Dilma pode vir a se firmar neste ano. Leiam com atenção e vejam algumas contas que fiz especialmente para que possa comparar melhor os cenários de fevereiro e o atual. Dilma cresceu em todos os levantamentos onde é citada como candidata. Seus adversários caíram. Num eventual segundo turno com Serra, ela diminuiu a vantagem para o governador em quase 10 pontos desde fevereiro.

Avaliação do Governo A avaliação positiva do Governo Luís Inácio Lula da Silva situa-se em 57,5%, e a avaliação negativa em 11,3%. Ou seja, o que não é positivo nem negativo é regular. E o que é regular não é negativo como alguns podem querer mostrar nas notícias que estão sendo divulgadas. Se o regular fosse dividido ao meio, a aprovação a Lula seria de aproximadamente 75%.

Em fevereiro de 2008, a avaliação positiva do Governo Lula situava-se em 52,7% e a avaliação negativa em 13,7%. Ou seja, houve um aumento de aproximadamente 10% na aprovação desde fevereiro e uma queda de uns 15% na reprovação.

A aprovação do desempenho pessoal do presidente Lula situa-se em 69,3% e a desaprovação em 26,1%. Em fevereiro de 2008, a aprovação do desempenho pessoal de Lula situava-se em 66,8% e a desaprovação em 28,6%.

Eleições 2010 – 1º TURNO A Pesquisa CNT/Sensus pesquisou a tendência do eleitorado brasileiro para a eleição presidencial de 2010, em primeiro turno, tanto em votação espontânea, quanto estimulada.

Em votação espontânea foram obtidos os seguintes dados: Lula, 29,4%; José Serra, 5,0%; Aécio Neves, 2,9%; Geraldo Alckmin, 2,4%; Heloísa Helena, 1,7%; Ciro Gomes 1,5%; 54,1% declararam não ter candidato.

Em listas estimuladas, os resultados foram os seguintes:

Primeira lista: José Serra, 36,4%; Ciro Gomes, 16,9%; Heloísa Helena, 11,7%; Dilma Rousseff, 6,2; 29,0% declaram não ter candidato. Os números de fevereiro de 2008 eram 38,2%, 18,5%, 12,8%, 4,5% e 26,1% respectivamente. Nesta lista, a única candidatura que cresceu na pesquisa estimulada foi a de Dilma Roussef.

Segunda lista: Ciro Gomes, 23,5%; Heloísa Helena, 17,5%; Aécio Neves, 16,4%; Dilma Rousseff, 7,0%; 35,7% declararam não ter candidato. Os números em fevereiro de 2008 eram 25,8%, 19,1%, 16,6%, 5,4% e 33,3% respectivamente. Repete-se o fenômeno, a única candidatura que cresceu foi a de Dilma Roussef.

Terceira lista: José Serra, 34,2%; Ciro Gomes, 17,8%; Heloísa Helena, 14,1%; Patrus Ananias, 3,8%; 30,2% declaram não ter candidato. Os números em fevereiro de 2008 eram 37,5%, 19,6%, 13,9%, 3,4% e 25,8% respectivamente. O único candidato a crescer foi Patrus Ananias.

Quarta lista: Ciro Gomes, 23,2%; Geraldo Alckmin, 17,2%; Heloísa Helena, 16,3%; Dilma Rousseff, 7,6%; 35,9% declaram não ter candidato.

Eleições 2010 – 2º TURNO A CNT-Sensus perguntou sobre a tendência do eleitorado para um eventual segundo turno nas eleições presidenciais de 2010.

Na primeira opção: José Serra, 53,2%; Dilma Rousseff, 13,6%; com 33,3% declarando não ter candidato. Os números em fevereiro de 2008 eram 57,9%, 9,2% e 33,0%, respectivamente. A diferença entre Serra e Dilma, ainda imensa no segundo turno, diminuiu 9,1% desde fevereiro.

Na segunda opção: Aécio Neves, 32,1%; Dilma Rousseff, 18,3%; com 49,6% sem candidato. Os números em fevereiro de 2008 eram 36,9%, 14,5% e 48,7%, respectivamente. A diferença entre Aécio e Dilma diminuiu 7,7%.

Reeleição Sobre uma eventual alteração na Constituição para permitir uma nova candidatura do presidente Lula já em 2010, 50,4% afirmam ser a favor e 45,4%, contra.

Diante de uma eventual possibilidade de reeleição para terceiro mandato, 51,1% votariam em Lula, 35,7% votariam em José Serra e 13,3% se declararam sem candidato.

Pequim 2008

O que está em jogo

Gustavo Barreto

Têm chamado atenção os protestos a nível global contra o governo da China, pouco antes do início dos Jogos Olímpicos de Pequim. O evento entrou no palco do debate público por meio das manifestações de monges budistas adeptos da não-violência e de outras minorias, que exigem respeito aos direitos fundamentais.

A participação nos Jogos é o maior feito possível para um atleta e um boicote pleno poderia representar a ruína de milhares de sonhos. Por outro lado, os esportistas não podem ignorar o contexto social e a força dos protestos mundiais. O governo chinês, que considera o boicote um "show político", argumenta que oportunistas se aproveitam de sentimentos de identidade cultural para obter benefícios particulares.

O Tibete, invadido pela China em 1951, tem 2.300 anos, e a população possui idioma, legislação, etnia e religião próprias. Não são meros rebeldes que protestam contra um governo central e poderiam ser cooptados por líderes mal-intencionados. O território é riquíssimo em minerais e os rios que lá nascem banham praticamente toda a Ásia Central. Estão em jogo a soberania de um povo e interesses econômicos.

Cada povo possui raízes históricas para realizar ações de desobediência civil, tal como fez Mahatma Gandhi na Índia. É preciso um esforço para entender cada situação. Não cabe, portanto, a um ou outro intelectual iluminado determinar o que é válido, pois a idéia do boicote aos Jogos está consolidada em todo o mundo — ao ponto de os maiores líderes serem obrigados a se posicionar a respeito, contra ou a favor. O pano de fundo é uma cultura milenar de um povo que não se submete ao imperialismo cultural, militar ou político.

GUSTAVO BARRETO é jornalista e integrante do Movimento Humanista

Publicado no jornal O Dia em 18/04/2008

sábado, 10 de maio de 2008

Black sonora em Araxá!!!!

Banda que disponibiliza cd de graça no site tem que ter uma moralzinha de divulgação
http://www.blacksonora.com.br/

Sexta-feira, 11 de Abril de 2008

ENTREVISTA - BLACK SONORA por Roger Deff

Galera, confiram nossa entrevista para o site do Alto-Falante (www.programaaltofalante.com.br)


ENTREVISTA - BLACK SONORA

por Roger Deff

Black Sonora. O nome virou sinônimo de groove, soul e "blequeira" para os frequentadores das baladas belorizontinas de todas as tribos. Representantes de uma nova cena da música na cidade, onde a pluralidade finalmente tem espaço, eles resgatam antigos ícones da música brasileira ao mesmo tempo em que apresentam novas composições. O som mistura funk, samba, hip-hop e busca referência nos grandes ícones da black-soul-music brazuca, como Tim Maia, Jorge Ben, Jackson do Pandeiro e Marku Ribas. A banda é formada por Gustavo Negreiros, Mc Cubanito (vocais), Luiz Prestes (baixo), Helton Rezende (guitarra), Bruno Lima (percussão), Luciano Andrei (percussão), Ronan Teixeira (bateria) e DJ Yuga (samplers). Durante um bate-papo franco e descontraído (com parte da trupe) os caras falaram sobre projetos, gravadoras....

Parafraseando o síndico, "numa relax, numa tranqüila, numa boa".



Vamos do início. Como surgiu o Black Sonora? A Moçada já se conhecia?


Gustavo Negreiros – No início mesmo do Black Sonora, éramos eu e o Juninho (Luiz Prestes) mas eu já contei isso algumas vezes. Dessa vez eu queria ouvir a visão dele sobre o começo de tudo, como ele vê o nosso início...

Luiz Prestes – Cara, o Gustavo e eu já nos conhecíamos desde a época de colégio, a gente sempre tocou. Ele tinha as bandas dele e eu tinha outras...

Gustavo Negreiros – E as duas de Trash Metal, diga-se de passagem (risos)



Então vocês vieram do Metal? Conta mais aí...

Luiz Prestes – Verdade, cada um de nós, eu e Gustavo, tinhamos uma banda de Trash Metal. Era turma de colégio e na época eu tocava guitarra. Eu costumava ir à casa do Gustavo, e lá juntavamos a moçada pra fazer um som. Mas era metal mesmo (risos)



Em que ano foi isso?

Luiz Prestes - Por volta de 94...mais ou menos. Depois disso fiquei uns 5 anos sem ver o Gustavo. Um dia encontrei um amigo nosso em comum e foi aí que retomei o contato. Tinha um amigo meu de faculdade que tocava bateria e percussão e começamos a nos apresentar em festinhas de aniversário de amigos (risos). Fizemos umas três festinhas mas já havia a vontade de tocar mesmo com uma banda. Nisso outros amigos nossos foram incorporados, o Maia...

Gustavo Negreiros – Que hoje toca no "Nem Secos"



E essa formação aí, já era o embrião do Black Sonora?

Luiz Prestes – Era sim...



Como surgiu o nome?

Gustavo Negreiros - A história do nome é a seguinte, nós tocamos na primeira festa da turma de comunicação da PUC, no São Gabriel onde eu estudava. Haviam nos convidado, aí pensei "massa, vamos tocar então". Alguns dias depois o organizador tava me procurando desesperado pra saber o nome da banda. Ele me disse que o pessoal da gráfica tava esperando...aí eu pensei em um nome, que nem me lembro mais, e falei pra ele "põe Black Sonora aí", na hora eu pensei que se ficasse ruim dava pra mudar depois do primeiro show....(risos)



Desde o começo já havia essa influência forte de black music?

Luiz Prestes -Inicialmente eramos bem focados em Jorge Ben, discos como "Tábua de Esmeralda", e alguns outros côvers. Depois da calourada da PUC começamos a fazer mais alguns shows bacanas, e aí passamos a ser uma banda de fato. Só que o baterista, que na época era o André Capina, teve que ir pro Espírito Santo. Somando isso a outros fatores, a banda chegou ao fim. Tanto eu quanto o Gustavo ficamos chateados com o fim do projeto...

Gustavo Negreiros – Foi de 2003 a 2004, durante este tempo a banda deu uma parada...

Luiz prestes – É nessa época que o Yuga entra na história...



Vocês o conheceram durante este intervalo?

Gustavo Negreiros - Conhecemos o Yuga num show que fizemos no Mineirinho, na verdade numa parte pequena dele, debaixo do Mineirinho. Era uma festa de alojamento

o Yuga tava discotecando e começamos a trocar figurinhas, sobre fazer festas juntos...



Yuga, conte como foi esse primeiro contato com a banda.

Yuga – Me chamaram para tocar neste congresso. O Luciano sempre me chamava pra ver os shows "vamos lá pra você ver a minha banda, a gente toca muito Jorge Ben", e na época eu tava ouvindo muito este som, então me interessei . Até porque tava numa fase Jorge Ben da minha vida, e os caras tinham uma proposta meio lado B do Jorge Ben também, tocavam coisas que quase ninguém conhecia...

Eu achei massa ver aquilo, gostei da postura do negão (Gustavo) de band leader. Depois vi outras vezes, na PUC, numa eliminatória de calourada.

Gustavo Negreiros - Tem uma foto que saiu num jornal, em que aparece o Yuga na platéia sentado. E o Helton (guitarrista) estava como jurado dessa eliminatória.

Yuga – O Black Sonora atual já tava todo ali (risos) Depois disso fiquei muito tempo sem ver a banda. Então um dia encontrei com o Gustavo no Deputamadre e perguntei pelo Black Sonora. Ele respondeu que tinha chegado ao fim por causa do baterista. Então indiquei um amigo meu que era baterista.



Jorge Ben seria um tipo de "pai" de vocês né? Pai do Black Sonora...

Yuga - E o Tim Maia é o padrinho (risos)



Foi nessa época que você começou sua história como dj, ou já trabalhava com isso antes?

Yuga - Já trabalhava como dj haviam uns três anos nessa época.



E aí? A banda se reuniu depois disso?

Gustavo Negreiros – O negócio é que o Yuga apareceu com uma festa pra gente fazer. Eu havia armado um esquema com um batera, a festa acabou sendo cancelada, mas o Yuga e o amigo dele o Davi Benfica, já estavam armando de fazer uma homenagem ao Tim Maia Racional. Eu também já havia descoberto esse disco e até tocávamos algumas músicas com o pessoal da banda "Vende frango-se" e aí bateu a idéia de fazer o tributo ao Tim Maia.



Foi aí que vocês fizeram o primeiro Tributo ao Tim Maia, como aconteceu?

Gustavo – Sim foi no Ziriguidum

Yuga – 11 de Setembro de 2004.

Gustavo – Na época liguei pro Luciano, porque tinha tempo que não falava com ele, principalmente com o fim da banda. Aí chamei, e ele disse "nó velho..cê acredita q essa noite até sonhei com o Tim Maia", (risos) E aí fizemos a festa. O Davi Benfica chamou o Ronan pra fazer a batera pra gente. Logo no primeiro ensaio o Ronan tocou bem pra caramba as músicas. Tinha pouco tempo que eu tinha conhecido o Cubano na faculdade, não saquei que ele era estrangeiro de cara..aí ele me mostrou algumas coisas, umas rimas que ele fazia. Começamos a fazer a música "Poesia urbana". Quando surgiu a idéia de fazer esse tributo ao Tim Maia já tínhamos esse contato com o Cubano então convidamos ele pra dar uma canja no evento. Depois da segunda festa vimos que tinha uma galera massa, então resolvemos que era a hora do Black Sonora voltar.



Quer dizer então que no primeiro Tributo o Black Sonora ainda não havia voltado oficialmente?

Yuga – Ainda não e eles queriam mudar de nome, eu que não deixei

Prestes – Pode se dizer que neste primeiro tributo já era "Black Sonora e Convidados", o Yuga era um convidado, o Cubano também...

Depois desse show convidamos o Ronan definitivamente para entrar pra banda. O grupo ainda estava em formação, a maioria dos caras estava como freelencer na banda.

Gustavo – O nome tem muito a ver com essa nossa intenção de trabalhar com a sonoridade de música negra. Quando se fala em black music se pensa mto em James Brown, em rap americano mas nosso olhar sempre esteve mais voltado para as coisas do Brasil, como o samba-rock, o samba soul do Tim Maia, Marku Ribas, a galera toda se influenciou mais por essa coisa da música brasileira..



Legal, engraçado o fato de vocês terem vindo do Thrash Metal e serem tão influenciados por essa "black music brazuca".

Gustavo Negreiros- mas mesmo nessa época já tínhamos muita influencia disso, todos sempre ouviram samba em casa...



Vocês dialogam muito bem com todo mundo. Há uma identificação boa com gente de todas as tribos. A que se deve isso?


Luiz Prestes - O maior orgulho é que no nosso show tem todo mundo. Você vê os metaleiros, a galera do samba, "Patis", a moçada do hip-hop, que é por causa do Cubano, eu acho.

Mas acho que a moçada se identifica porque fazemos música pra dançar, e dançar todo mundo gosta. Não importa a tribo. Acho que é isso que não segrega.

Gustavo – Como cada um traz uma vertente pra incorporar no som do Black Sonora, como no caso do Yuga que agrega a galera mais ligada ao esquema de djs, o Cubano, com o Hip-hop, e o Helton que toca com a moçada do samba, com o pessoal do Julgamento. O leque de possibilidades, de fazer parcerias, está totalmente aberto e isso resulta nessa aceitação.

Yuga – Desde o primeiro tributo a gente tem essa coisa de se unir com outras pessoas, e isso deu essa abertura. O Alexandre Cardoso, a Júlia Ribas, Tambor Mineiro. Acho que precisa mesmo ter uma cena em que todo mundo circule com tranqüilidade, samba, reggae. Acho que essas parcerias fortificam a banda, fazemos parceria com todo mundo e isso favorece a mistura de públicos no show.



Gostaria de saber como vocês analisam a cena musical hoje em Belo Horizonte, já que tivemos outros movimentos a exemplo da década de 90, muito mais centrada no rock com bandas como Virna Lisi. Vocês acham que hoje é mais plural?

Yuga – Acho que a moçada quer fazer música, independente dos estilos e tribos. A internet contribuiu muito pra isso. Vamos misturar mesmo, porque a música taí pra todo mundo e a galera que curte música não tá muito ligada a guetos não.

Gustavo Negreiros – acho que tá todo mundo a fim de interagir, de fazer trabalhos juntos. Tivemos vários movimentos musicais ao longo da história, rock anos 80, mangue beat, bossa nova etc. E talvez o que una os artistas hoje, pelo menos em Belo Horizonte, é o fato de todo mundo ser independente. Estamos vivendo uma nova realidade de todo mundo poder traçar um caminho independente de estar ou não numa gravadora. Acho que isso também une as pessoas, independente de ser o pessoal do samba ou do hip-hop



Como vocês vêem o papel das gravadoras num contexto em que o artista tem outras vias de "escoamento" para o trabalho? Coisa que não acontecia até pouco tempo, ainda mais agora com a web, sites como o Myspace...


Luiz Prestes - As gravadoras tentam resistir ao máximo a essa nova realidade, eu acho. Mas elas se adaptam, porque não tem como barrar este processo.

Yuga – as grandes gravadoras criaram este monstro que é o jabá, e elas mesmo não estão dando conta de sustentá-lo, tanto é que você vê as alternativas downloads, mp3.

Hoje os selos querem ganhar inclusive em cima do show do artista. A moçada tá sacando isso e sabe que pode fazer as coisas sem as gravadoras.



Até pouco tempo atrás o termo "artista independente" remetia ao músico que estava isolado do mercado musical, não estava em nenhuma gravadora. Hoje eu vejo o termo muito mais como uma questão de postura por parte do artista. O que vocês acham?


Luiz Prestes – inicialmente ser independente estava ligado à falta de opção , ou você era da grande gravadora ou não havia outro caminho pra distribuir o trabalho. Hoje existem milhões de outros caminhos.



O público mineiro é tido como conservador e tudo, mas um movimento interessante que eu tenho percebido é o fato de boa parte das pessoas irem a shows de artistas que trabalham com música autoral e que não tem divulgação nas fms. A que se deve isso?

Gustavo Negreiros - Acho que o artista contribui pra isso, já que há a preocupação em se trabalhar mais as músicas próprias. Antigamente ou você tocava cover ou não seria bem aceito.

Yuga - Acredito que BH é um dos maiores seleiros musicais do Brasil, tanto pela diversidade quanto pela originalidade. Os trabalhos daqui não se parecem uns com os outros, ao contrário de outros lugares em que tudo parece ser pré-formatado. Mesmo aquilo que surgiu como "alternativo" em outros lugares acabou virando fórmula.



Vocês acreditam neste papel emancipador que as pessoas atribuem à internet, ou acham que há um certo exagero nisso. Acha que elas podem substituir as emissoras de rádio?


Gustavo Negreiros - Por mais que a gente fale da web é importante saber que ela está ao alcance de uma minoria. Quando ela se popularizar aí sim ela será uma força mais significativa.

Yuga – A internet hoje faz o seu papel, ela é mais uma forma de divulgar. Quando a tv surgiu disseram que o rádio ia acabar, e vocês vêem que ele continua aí, então não acho que uma coisa vá substituir a outra...



Pois é, tem gente que acha que as gravadoras vão sucumbir diante da internet, eu particularmente não acredito nisso, acho que elas vão se reinventar e encontrar formas de adaptação como já têm feito.

Gustavo Negreiros- Elas vão se adaptar mas não terão mais a mesma importância de antes. Na época do Roberto Carlos ou você tinha gravadora ou ficava em casa tocando violão. Hoje a realidade é outra.



Quais bandas daqui chamam a atenção de vocês?

Yuga – gosto do Julgamento (risos)

Gustavo Negreiros – Acho massa o trabalho do Sol na Moleira, Falcatrua também tem uma proposta interessante, o Sérgio Pererê... é até difícil citar nomes.

Yuga – tem o pessoal da música eletrônica uma dupla que se chama Janet & Claire.

Recentemente eles participaram do Motor Mix e o Dudu Marote (produtor paulista) ficou assustado com o trabalho dos caras. Muito bom o que eles fazem.



Acho que vocês são hoje a banda que mais toca em Belo Horizonte, isso aumenta o contato com as pessoas...

Yuga – Tocar mais vezes aqui é importante porque ter um público formado dentro da sua cidade é importante. Tem muitas bandas que só recebem reconhecimento depois que saem daqui. A gente gosta de tocar e ter este contato. Foi muito gratificante a primeira vez em que fizemos um show e o pessoal tava cantando "Poesia Urbana". Toda banda precisa disso.

Gustavo – Essa coisa de todo mundo ir ao show é porque a gente vai no esquema de todo mundo também. Tem o Duelo de mcs a gente comparece, vamos ao samba e por aí vai. Antigamente tinha aquela coisa ruim de cada um no seu canto, sem se misturar.



Como acontecem as composições da banda? É de forma coletiva ou tem alguém que cria a maioria das músicas?

Luiz Prestes – Cada um traz uma idéia, o Gustavo já trouxe várias composições. Algumas músicas nascem de uma letra, como "Treta" que o Yuga escreveu.

Gustavo – Toda hora um vem com um embrião diferente, uma letra ou uma base...

Jogamos a idéia e algumas viram músicas, e outras a gente não sabe o que fazer com elas.

Yuga – Algumas músicas já nascem prontas basicamente, outras precisam ser lapidadas, precisam passar por um processo. "Sambar pra quê" do Ronan, foi uma que ficou pronta rapidinho também. A "Treta" me veio dessa idéia de que os políticos continuam na mesma treta, e eu tava ouvindo muito samba-rock no dia, o que influenciou no som.



E o cd do Black Sonora?

Gustavo – Estamos aguardando também, ele está no stand by por enquanto mas assim que der a gente retoma o projeto.



E este último tributo ao Tim Maia, que vocês fizeram com o Sérgio Pererê, o Fausto e B Negão, Matéria Prima,... Como foi juntar esse pessoal?

Gustavo Negreiros – O Pererê chegou pra mim e disse que viu um cd nosso na Casa África, comentou que estava indo pra Espanha com o Tambolelê e que iria levar um material nosso. Aí começamos a trocar idéias. É um cara muito bacana, aberto a outras possibilidades de som. Então ficamos de fazer algum som juntos depois. Já o B Negão, a gente sabe dessa ligação dele com o Tim Maia, porque ele cita muito nas músicas. Como a gente tava pensando num convidado para este tributo achamos que ele poderia ser o cara certo.

Ele veio e colou na brodagem, de igual pra igual com a gente.

Yuga – Já o Gurila Mangani, o Matéria e o Simpson (mcs que participaram do tributo) vêm dessa ligação do Cubanito com o hip-hop. O Tributo, além de celebrar o Tim Maia, tem essa característica de chamar as pessoas, você mesmo já cantou com a gente antes, e foi isso que rolou, chamamos os caras pra fazer o lance de mestres de cerimônia mesmo. Foi natural e foi massa. Cada tributo é uma nova experiência pra gente, é mais um degrau. A gente faz na raça mesmo.



Conheçam o som dos caras pelo: www.myspace.com/blacksonora



E as demais bandas e artistas citadas ao longo da entrevista podem ser conferidas pelos seguintes links:

Gurila Mangani http://www.myspace.com/gurilamanganigudoiz

Simpson http://www.myspace.com/intruzversos

DJ Fausto www.myspace.com/acetato

Janet & Claire www.myspace.com/janeteclaire

Julgamento www.myspace.com/julgamento2008



Roger Deff é vocal do Julgamento, leitor assíduo de Hqs, colaborador da revista Jararaca Alegre, estudante de jornalismo nas horas vagas e apresenta um quadro semanal no programa a Hora do Rock.


é isso aí, podem comentar também...
abraços,
Negreiros

Oposição companheira!!!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Onde vamos empregar tantos doutores???

Ministro da Ciência e Tecnologia diz que país precisa de mais doutores

08/05/2008

Rio de Janeiro - O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, afirmou ontem (7) que o Brasil precisa aumentar em mais de dez vezes o número de pesquisadores com doutorado no país como forma de promover o desenvolvimento tecnológico. “Temos cerca de 70 mil, mas precisamos de 700 mil”, disse o ministro. Segundo ele, a maioria dos doutores está nas Regiões Sul e Sudeste.
De acordo com Rezende, o estado de São Paulo concentra hoje quase 50% dos pesquisadores brasileiros. Em entrevista na qual falou sobre a tradição brasileira em ciência e tecnologia, o ministro ressaltou que somente há 10 anos o país passou a financiar com mais força a qualificação dos pesquisadores por meio das fundações de pesquisa.
Para mudar o quadro, Rezende destacou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Ciência e Tecnologia, que dispõe de R$ 41 bilhões para popularizar o ensino de ciências, além de facilitar o acesso aos recursos tecnológicos, entre outras ações.
“O jovem precisa se interessar [pela ciência]. A nossa meta é incluir muito mais gente no processo de ciência, de ver como a ciência e a tecnologia podem melhorar a condição de vida, fomentar a indústria e o processo de desenvolvimento do país como um todo”, explicou o ministro.
O plano inclui 79 programas com base em quatro eixos prioritários e ações nas áreas de soberania nacional, inovação de empresas e articulação entre governos. No campo da educação, o destaque é a formação de professores e o uso de tecnologias da informação no ensino, “para facilitar aos jovens o acesso ao conhecimento”.
Na entrevista, Sergio Rezende chamou a atenção para a reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que começa hoje à noite, com atividades simultâneas nas cidades de Nova Iguaçu e Duque de Caxias, Baixada Fluminense.
“É possível ter um grande cientista vindo de qualquer lugar do Brasil. Com freqüência não temos mais cientistas em lugares um pouco mais afastados [dos grandes centros] porque as crianças não têm oportunidade de ser apresentadas ao que tem de bom em ciência.”
A reunião da SBPC termina sábado (10). Até lá, são esperadas 30 mil pessoas entre estudantes, pesquisadores e moradores da região. Haverá exposições e palestras sobre temas ligados à saúde, meio ambiente, história da ciência e formação de professores, já que a educação é o tema central do encontro.

Fonte:
Agência Brasil, 07/05/08

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Saiu no Olé!!!

21:05 | COPA LIBERTADORES

http://www.ole.clarin.com/diario/hoy/index.html


Una semana soñada
Boca vive días de gloria, después del Superclásico y la clasificación que logró en el Mineirao. Hoy jugó un primer tiempo impecable ante Cruzeiro y ahí selló el pase a cuartos de final, con goles de Palacio y Palermo. Después descontó Wagner, pero los brasileños no tuvieron ideas para dar vuelta la derrota (2 a 1). Atlas es el próximo obstáculo en el camino del equipo de Ischia.


IDOLO. Palermo festeja el segundo gol de Boca en Belo Horizonte. (AP)

Luego de ganar el Superclásico, Boca llegaba a Belo Horizonte con el ánimo por las nubes para definir el pase a cuartos en la Libertadores, frente a Cruzeiro. El triunfo por 2-1 en la ida le daba al Xeneize una ventaja que, si bien tenía gusto a poco, obligaba al local a vencer. Las más de setenta mil personas que copaban el Mineirao le daban a este decisivo partido el marco que merecía. El equipo de Ischia quería hacer privar la experiencia en una cancha tan complicada como grande: los 110 metros por 75 no aparecían como un dato menor. De todas formas, todas estas circunstancias eran detalles cuando llegaba el momento de jugar.

Y en esa instancia, como podía preverse, el conjunto brasileño tomó la iniciativa. Obligado a convertir, se paró en campo contrario y buscó lastimar por todos los medios. Sin embargo, no contaba con la precisión necesaria para romper el orden que hasta ese momento mantenían los argentinos. Boca no pasaba sobresaltos y, de contraataque, tenía espacios para crear peligro con la velocidad de Palacio. Riquelme, anulado.

Parecía nervioso Cruzeiro. Perdía en el mediocampo y no tenía claridad para inquietar a Caranta. Después de los tres cuartos de cancha, fallaba reiteradamente en la puntada final. Por esto es que el visitante no sufría el trámite. Incluso lo manejaba con serenidad. Lentamente, el juego se tornaba cada vez más disputado, trabado, friccionado. Esto le venía al pelo a Boca, que hacía el negocio perfecto. Jugaba lejos de su arco y esperaba a un rival que iba para adelante pero sin convicción.

A ambos les costaba una enormidad provocar una situación clara de gol. Los brasileños iban con paciencia pero terminaban siempre en un centro o un pelotazo. Y los dirigidos por Ischia, con el resultado global a su favor, dejaban el tiempo correr sin ningún apuro. Treinta y tres minutos debieron pasar para que alguno de los dos tuviera un mano a mano. Le tocó a Palacio, quien encaró en velocidad por el medio y llegó ante el arquero. Pero definió muy mal, desviado.

El delantero tuvo enseguida su revancha. Dátolo picó por el centro, abrió hacia la izquierda y el bahiense resolvió con categoría. Enganchó para el medio y metió un tremendo derechazo contra el ángulo superior izquierdo del arquero Fábio. Golazo para romper el cero y agigantarse en un estadio que se enmudecía. En la respuesta, Cruzeiro pudo empatar, pero la puntería traicionó a Moreno. Y Boca aprovechó la crisis del local para cerrar la etapa inicial con otra puñalada. Dátolo mandó un gran centro desde la izquierda y Palermo cabeceó a la red. El 2-0 empezaba a definir la historia. A decir verdad, dejaba a los brasileños muy cerca del nocaut.

Sonaba prácticamente a utopía la posibilidad de que el equipo de Batista hiciera cuatro goles, los que necesitaba para seguir en la Copa. A los once, le dio vida a su ilusión con una linda pirueta de Wagner, tras un tiro libre desde la izquierda en el que Caranta no salió bien. Faltaban tres. Boca se metía atrás y defendía una ventaja que parecía decisiva. Entre tanto, a algunos jugadores xeneizes se les empezaba a notar cierto cansancio, algo lógico teniendo en cuenta el desgaste realizado el último domingo frente a River.

Las esperanzas del local estaban depositadas, casi en su totalidad, en Wagner, por lejos el más técnico de su equipo. También en el boliviano Moreno, quien tuvo una clara por arriba pero reventó el palo izquierdo de Caranta. Como podía, Cruzeiro buscaba con desesperación el empate, aunque era puro empuje. Pura voluntad. Dentro de esta situación, dispuso de más de una ocasión para acortar la distancia, pero siempre fallaba en algo.

El paso del tiempo fue quitándole el sueño al conjunto brasileño, que veía cada vez más lejana la posibilidad de lograr la hazaña. Y esta sensación se potenció cuando Ramires fue expulsado tras una falta sobre Riquelme. Con superioridad numérica y pocos minutos por jugar, era realmente imposible que se diera el milagro del local. Así, Boca ratificó su hegemonía a nivel continental, dio muestras admirables de oficio y carácter, y construyó una clasificación indiscutible. En cuartos espera el Atlas de Brindisi, al que ya enfrentó por el Grupo 3. Pero esa será otra historia.

Imagem da Semana!!!!


Contrabaixo de 4 Cordas Fretless

Charge da Semana!!!

segunda-feira, 5 de maio de 2008

E no fim das contas!!!

sábado, 3 de maio de 2008

Faça Amor Não Faça Guerra!!!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Charge!!![Caso FAMED-UFBA]




quinta-feira, 1 de maio de 2008

Série Homenagens!!!



Post abaixo uma poesia linda feita por um amigo de minha amiga Sara. ela foi morar em Brasília e deixou saudades na soterópolis:
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=2775604956894501276

Soube que os candangos agora têm mar!
Soube que levaram axé para lá

Soube que o samba e a capoeira aportaram no cais
Soube que Brasília virou capital dos orixás

Soube que a brisa de Iansã já alcança o coração do país
E que a cidade da Bahia já lá fincou sua raíz

Soube que as novidades também preocupam a gente de lá
O que essa cidade vai fazer quando Sara voltar?