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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Longboard Rules!!!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Longboard




Chris Chaput Longboard Crossovers and Foot Spins

sábado, 13 de setembro de 2008

Jazz Bird Band

Doido!

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

charge!!!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Festival de Filmes Africanos

Boletim Cine Humberto Mauro - A África se Filma
Belo Horizonte, 4 de agosto de 2008

A ÁFRICA SE FILMA
[DE 4 A 21 DE AGOSTO]
Como a África se vê, se filma, se mostra, em seus 50 anos de cinema? A despeito de ser a terra de grande parte de nossos ascendentes, pouco sabemos da representação que a África faz de si mesma. O continente africano tem, em nosso imaginário, muito mais as feições dos filmes que Hollywood e antropólogos de toda parte fizeram por lá, das imagens que a imprensa nos traz, quase sempre empenhada em retratar suas mazelas, do que imagens que os próprios africanos produzem. A mostra A África se Filma, exibida no Cine Humberto Mauro de 4 a 21 de agosto, apresenta um pouco do que os cineastas da África Ocidental têm realizado, colocando em evidência alguns dos nomes mais expressivos da produção dessa parcela do continente. A maior parte dos filmes que compõem a mostra é financiada, em parte ou em sua integralidade, por países europeus, o que não subtrai a 'africanidade' desses trabalhos. São obras com formas particulares e valiosas de vivenciar o mundo, com temas, narrativas, ambientações e questões estéticas próprias, marcando o início das comemorações dos 30 anos do Cine Humberto Mauro.

A programação conta com o apoio da Cinemateca da Embaixada da França.

Os realizadores e suas origens
Abderrahmane Sissako - Mauritânia/ Mali
Souleymane Cissé - Mali
Idrissa Quedraogo - Burkina Faso
Gaston J-M Kabore - Burkina Faso
Djibril Diop Mambéty - Senegal

A ÁFRICA SE FILMA: R$5,00 (INTEIRA) R$2,50 (MEIA). FILMES EM 35MM E DVD.
MOSTRAVÍDEO ITAÚ CULTURAL
[AGOSTO DE 2008]
Choque, embate, momento crítico - o termo conflito pode ser facilmente detectável no cotidiano desde tempos imemoriais. Pode também ser um estimulante dado à linguagem audiovisual. Um mergulho nas várias possibilidades deste tema que o suporte digital pode abraçar é a proposta do curador do mês, Francisco Cesar Filho, que estará presente na sessão de abertura da mostra, dia 6 de agosto, para debate após a sessão.
MOSTRAVÍDEO ITAÚ CULTURAL: ENTRADA FRANCA COM RETIRADA DE INGRESSOS MEIA HORA ANTES DA SESSÃO.
A ÁFRICA SE FILMA
[DE 04 A 21 DE AGOSTO DE 2008]
04 SEG
17h Hienas
19h CINECLUBE CURTA CIRCUITO
21h Vida Sobre a Terra
05 TER
17h Finyé
19h Tilaï
21h Samba Traoré
06 QUA
17h Buud Yam
19h MOSTRAVÍDEO ITAÚ CULTURAL
21h Esperando a Felicidade
07 QUI
17h30 Vida Sobre a Terra
19h Samba Traoré
21h Buud Yam
08 SEX
17h Tilaï
19h Esperando a Felicidade
21h Hienas
09 SAB
16h Samba Traoré
18h Finyé
20h Tilaï
10 DOM
16h Hienas
18h Buud Yam
20h Vida Sobre a Terra

A ÁFRICA SE FILMA: R$5,00 (INTEIRA) R$2,50 (MEIA). FILMES EM 35MM E DVD.
CLIQUE AQUI PARA IMPRIMIR A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DA MOSTRA (UMA FOLHA)

A ÁFRICA SE FILMA
[DE 04 A 21 DE AGOSTO]

Finyé | Souleymane Cissé, França, 1982, 105', DVD
Dois adolescentes malinenses, Bah e Batrou, oriundos de classes sociais diferentes, se encontram na escola. Bah é o descendente de um grande chefe tradicional. O pai de Batrou, governador militar, representa o novo poder. Ambos adolescentes pertencem a uma geração que recusa a ordem estabelecida e colocam em questão a sociedade em que vivem. Com Balla Moussa, Imaila Sar, Oumou Diarra.
Tilaï | Idrissa Quedraogo, França, 1990, 81', DVD
Saga volta à aldeia depois de uma ausência de dois anos. Sua noiva Nogma é agora a segunda esposa de seu pai. Transgredindo as leis, os dois jovens têm um caso. Kougri, seu próprio irmão, é designado para matá-lo. Com Rasmané Ouedraogo, Ina Cisse, Roukietou Barry, Assane Ouedraogo
Samba Traoré | Idrissa Quedraogo, França / Suíça / Burkina Faso, 1992, 85', 35mm
Samba foge para sua aldeia, depois de assalto a um posto de gasolina do qual escapa com o dinheiro. Ele conhece Saratou, com quem passa a viver, e abre o primeiro bar local com um amigo de infância. Enquanto isso a polícia está em seu encalço e Samba não se livra da dor de seus pecados. Com Sangare Bakary, Mariam Kaba, Abdoulaye Komboudri, Irene Tassembedo.
Hienas | Hyènes, Djibril Diop Mambéty, França, 1992, 110', DVD, legendas em espanhol
Incrível notícia para os habitantes de Colobane: Linguère Ramatou retorna multimilionária ao seu povoado. Num grande banquete, Linguère anuncia que fará a doação de uma soma astronômica à cidade. Ela impõe no entanto uma condição: sacrificar a vida de Draman Drameh, seu antigo amante que outrora se esquivou da paternidade do filho que ela esperava. Com Makhouredia Gueye, Mansour Diouf, Ami Diakhate
Buud Yam | Gaston J-M Kabore, França, 1997, 99', DVD
Wend Kuuni foi encontrado na selva quando era criança e foi adotado por uma família. Apesar de ter sido aceito pela comunidade da aldeia continua sendo tratado como um forasteiro. A vida em família decorre serena até o dia que Poghnéré, sua irmã adotiva, fica gravemente doente. Wend Kuuni parte em busca de um curandeiro lendário para salvar sua irmã da morte. Com Serge Yanogo, Amssatou Maiga, Sévérine Ouddouda
Vida Sobre a Terra | Vie Sur Terre, Abderrahmane Sissako, Mali, 1998, 61', 35mm
Na noite de ano novo do ano 2000, Abderrahmane Sissako, cineasta mauritano que mora na França, volta a Sokolo, um povoado no Mali, para ir ter com seu pai. Sissako chega no povoado e encontra-se com Nana, uma mulher que também está de visita ao lugar. Algo pouco palpável e muito vivaz se desenvolve entre eles, enquanto a vida continua no povoado. Com Abderrahmane Sissako, Nana Baby, Mohamed Sissako
Heremakono - Esperando a Felicidade | Heremakono - En attendant le Bonheur, Abderrahmane Sissako, França/Mauritânia, 2002, 95', DVD
Abdallah encontra sua mãe em Nouadhibou, cidadezinha da costa da Mauritânia, enquanto espera para viajar para a Europa. Nesse lugar de exílio, cuja língua ele não entende, Abdallah tenta decifrar o mundo que o rodeia: Nana, mulher sensual que tenta seduzi-lo, Makan, que quer partir como ele, Maata, ex-pescador transformado em eletricista e seu aprendiz, o jovem e alegre Khatra que tentará ajudá-lo a sair de seu isolamento ensinando-lhe o dialeto local. Com Fatimatou Mint Ahmedou, Khatra Ould Abdel Kader, Makanfing Dab
A ÁFRICA SE FILMA: R$5,00 (INTEIRA) R$2,50 (MEIA). FILMES EM 35MM E DVD.

domingo, 3 de agosto de 2008

Estética Sessentista!

Os Anos 60

Os anos 60, acima de tudo, foram um período de explosão de juventude em todos os aspectos. Era a vez dos jovens, que influenciados pelas idéias de liberdade - "On the Road" – (título do livro de Jack Keurouac, de 1957) começavam a se opor à sociedade de consumo vigente. O movimento, que nos 50 vivia recluso nos EUA, passou a caminhar pelas ruas nos anos 60 e influenciaria novas mudanças de comportamento, como a contracultura e o pacifismo do final da década.

Nesse contexto, nenhum movimento artístico causou maior impacto do que a Arte Pop. Artistas como Andy Warhol, Roy Lichetenstein e Robert Indiana usaram irreverência e ironia em seus trabalhos. Warhol usava imagens repetidas de símbolos populares da cultura norte-americana em seus quadros, como as latas de sopa Campbell, Elvis Presley e Marilyn Monroe. A Op Art (abreviatura de optical art, corrente de arte abstrata que explora fenômenos ópticos) também fez parte dessa época e estava presente em estampas de tecidos.

No ritmo de todas as mudanças dos anos 60, o cinema europeu ganhava força com a nouvelle vague do cinema francês ("Acossado", de Jean-Luc Godard, se tornaria um clássico do movimento), ao lado do neo-realismo do cinema italiano, que influenciaram o surgimento, no início da década, do cinema novo (que teve Glauber Rocha como um dos seus iniciadores) no Brasil, ao contestar as caras produções da época e destacar a importância do autor, ao contrário dos estúdios de Hollywood.

Durante essa década, o reduto jovem mundial se transferiu para São Francisco (EUA), região portuária que recebia pessoas de todas as partes do mundo e também por isso, berço do movimento hippie, que pregava a paz e o amor, através do poder da flor (flower power), do negro (black power), do gay (gay power) e da liberação da mulher (women's lib). Manifestações e palavras de ordem mobilizaram jovens em diversas partes do mundo.

Mas, paralelamente, um problema iria assumir proporções internacionais também a partir dos anos 65-66. A cada dia, em vários países - do Brasil ao Japão, dos Estados Unidos à Tchecoslováquia - os estudantes substituíam a rotina das aulas pela rotina das greves, das manifestações, dos protestos e das ocupações de faculdades. Suas organizações políticas multiplicavam-se e os choques com a polícia tornavam-se freqüentes. Protestos comuns iam dando um mesmo sentido às manifestações em várias partes do mundo: as demonstrações eram contra a guerra do Vietnã, contra o racismo, pela paz, pelos subdesenvolvidos.

A esse conjunto de manifestações, que surgiram em diversos países, deu-se o nome de contracultura. Uma busca por um outro tipo de vida, underground, à margem do sistema oficial. Faziam parte desse novo comportamento, cabelos longos, roupas coloridas, misticismo oriental, música e drogas.

A rebeldia dos anos 60 culminou em 1968. O movimento estudantil explodiu e tomou conta das ruas em diversas partes do mundo e contestava a sociedade, seus sistemas de ensino e a cultura em diversos aspectos, como a sexualidade, os costumes, a moral e a estética.

Nesse sentido, para as mulheres, o surgimento da pílula anticoncepcional, no início da década, foi responsável por um comportamento sexual feminino mais liberal. Porém, elas também queriam igualdade de direitos, de salários, de decisão.
Os 60 chegaram ao fim, coroados com a chegada do homem à Lua, em julho de 1969, e com um grande show de rock, o "Woodstock Music & Art Fair", em agosto do mesmo ano, que reuniu cerca de 500 mil pessoas em três dias de amor, música, sexo e drogas.

Mais do que os jovens, o mundo havia mudado. A sociedade industrial avançava rompendo princípios, modificando as relações e as condições de vida. Os meios de comunicação quebravam os valores regionais e introduziam uma cultura uniforme sem fronteiras. Em face de valores como o amor, a liberdade, a justiça e a fraternidade, surgia uma nova realidade - o consumo - estabelecendo seus próprios valores: a eficácia, o sucesso, a competição. Mais eficazmente do que a sociologia na sua busca de configurar a juventude, as grandes organizações comerciais descobriram nos jovens todo o potencial do consumidor: em apenas quarenta anos, o número dos jovens até 24 anos duplicaria. Toda uma linha de produção - discos, roupas, espetáculos - foi concebida a partir deles para eles. Os personagens que os jovens transformaram em ídolos (dos Beatles a Che Guevara), justamente porque tinham contestado o sistema, lhes foram devolvidos, comercializados: moda Mao, camisas com o rosto de Che, posters dos Beatles. O consumo transformava a contestação a ele, num rendoso produto de consumo.

Uma dinâmica nova surgia. Os jovens contestavam a sociedade e essa consumia a contestação. Uma busca desesperada de afirmação para fazer valer a sua negação passava a ser realizada em todos os campos - na moda, na pintura, no cinema e, sobretudo, na música. As suas cores gritavam tanto quanto o seu som, agressivo e agônico. As boates românticas cederam lugar às discotecas onde tudo ganhava dinamismo, desde as luzes aos corpos.

As grandes concentrações, como a de Woodstock, demonstraram o sentido profundo da comunidade que estava se formando entre os jovens daquela década e a compreensão mística de si mesmos como um grupo à parte: um "nós" em franca oposição a "eles".

"Eles" representava o mundo adulto dos pais e sua impotência em viver os valores que pregam. "Eles" eram, também, os sistemas sociais incapazes de preencher o vazio entre ideal e realidade. A constatação do fracasso da civilização criada pelas gerações anteriores - de guerras, injustiças sociais, violência e repressão.

Em 1969 podia-se perguntar o que mais havia ficado da contestação mais radical que os estudantes fizeram de uma sociedade. De sua revolta ("a sociedade é uma flor carnívora"), do seu lirismo ("o tédio está chorando"), de sua poesia ("eu me liberto nas pedras da rua"), de sua afirmação ("as liberdades não se exigem; são tomadas"), de suas ambições ("a imaginação no poder"), de sua liberdade ("é proibido proibir", "sim ao não"). Mao, Marx, Che, Trotski, Ho Chi Minh, Lênin, Rosa Luxemburgo conviveram em citações ao lado de Rimbaud ("é preciso mudar a vida") e Antonin Artaud ("nunca estudei, mas tudo vivi e isso me ensinou alguma coisa").

Formas obsoletas de luta eram desenterradas (a pedra, a barricada, o pau), templos do saber como a Sorbonne eram invadidos. Ídolos de outras gerações, como Sartre e o comunista histórico Aragon, eram vaiados, carros incendiados, teatros tomados. A imaginação havia tomado o poder. Todos os valores oficiais e tradicionais eram escritos entre aspas e provocavam risos. As ruas eram rebatizadas por centenas de jovens eufóricos que escolhiam os novos nomes entre aplausos: Rua do Oriente Vermelho, do Vietnam Heróico, Rua Guevara. Bandeiras vermelhas e pretas flutuavam em monumentos austeros e cobriam relíquias históricas. O amor e a política passaram a ser feitos nas ruas.

Evadir-se ou participar da destruição da sociedade, eis a opção a que jovens se colocavam. Evadir-se foi a resposta hippie. Mais de 400.000 jovens, só nos EUA, deram as costas à sociedade e saíram à procura de outras verdades. Os hippies marginalizaram-se e tentaram uma revolução da moral e dos costumes. Os jovens dos países socialistas reivindicavam liberdade política, enquanto os dos países industrializados do Ocidente contestavam a civilização de consumo que aliena o homem. No terceiro mundo, a luta era pela liberdade econômica.

Psicodelismo

O psicodelismo foi um caminho que grande parte da juventude estava escolhendo ou iria escolher nos anos 60, dentro do contexto da contracultura. Teve vida curta, mas foi de grande influência e incandescência.

Os designers psicodélicos da época rejeitavam o modernismo como algo fora de moda. Enquanto os modernistas olhavam apenas para o futuro em busca de inspiração, o psicodelismo olhava para todos os lugares, muitas vezes através das alucinações provocadas por drogas alucinógenas. Seus artistas buscavam inspiração no início do século, incorporando aspectos do Art Nouveau e da secessão de Viena em seus trabalhos; olhavam para o Oriente e regrediam até o Egito antigo em busca de referências; olhavam também para o seu próprio mundo, criando uma linguagem visual inspirada na droga (LSD) que visava a um público seletivo.

As drogas eram legais na Califórnia até 1966, e sua influência na percepção, imitada nos concertos através das luzes estroboscópicas e de dissonantes acordes de guitarra, era simulada nas peças gráficas por meio de uma deslumbrante repetição de contrastes cromáticos, seja em preto e branco, seja entre cores complementares. Muitos designers afirmavam escolher sua palheta de cores a partir de suas experiências visuais com o LSD.

O LSD, também conhecido como “ácido”, é uma substância sintética que causa alucinações, em sua maioria, na área visual ou auditiva. Os primeiros efeitos são físicos e começam cerca de uma hora após a ingestão da droga. Os efeitos variam de uma vaga sensação de ansiedade à náusea, sendo acompanhados por aceleração da pulsação, pupilas dilatadas, dentre outros. Em seguida, o usuário entra num estado de grande sugestionabilidade: sua capacidade de receber e analisar de forma estrutural as informações do ambiente fica distorcida. A experiência pode induzir a um estado de cruzamento dos sentidos, no qual o usuário “vê a música e ouve cores”. A percepção espacial também é alterada e as cores têm suas intensidades realçadas; imagens caleidoscópicas e tridimensionais flutuam no vazio.

Com isso, os designers desejavam obter esses efeitos de vibração óptica através das cores e das formas das letras, que tornavam quase ilegíveis através de uma total equivalência entre elementos positivos e negativos: o espaço existente entre as letras e dentro delas era contrabalançado pelas próprias letras, da mesma maneira que as cores contrastavam entre si com igual intensidade. Há quem diga que o objetivo dessa “falta de clareza” nas letras era “garantir que ninguém acima de trinta” as lessem.

Essa superposição de imagens e textos altamente coloridos e contrastantes era relativamente simples de ser produzida. Muitas vezes era utilizada a tecnologia do “faça você mesmo”. Em todo o mundo, as peças gráficas psicodélicas eram bem aceitas, ainda que utilizassem uma má qualidade de impressão off-set em papel barato, como o caso de algumas revistas underground.

Um dos designers mais famosos desse período foi Wes Wilson, destacando-se na produção de peças gráficas para shows de rock. Victor Moscoso também realizou trabalhos notáveis, e era o único com formação em artes. Estudou cores em Yale com Josef Albers, ex-professor da Bauhaus.

Capas de disco

The Beatles - Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)

Projetada pelos artistas pop Peter Blake e Jann Haworth, a consagrada capa deste disco fundamental dos Beatles, lançado pela Parlophone, é provavelmente a mais famosa já criada. Utiliza personagens da cultura pop norte americana, além de contrastar imagens coloridas com imagens em preto e branco.

CreamDisraeli Gears (1967)

Ilustrações psicodélicas eram as preferidas para as capas de discos de bandas de rock. O design de Martin Sharp traz ícones surrealistas de alucinações induzidas por drogas em vermelho e amarelo lisérgicos. O LP foi lançado pela Polydor.

Essa capa é um exemplo clássico do efeito psicodélico causado pelo uso do LSD: Temos um grande número de imagens caleidoscópicas sobrepostas, causando uma sensação de alucinação visual, que é reforçada pelo uso de tons saturados, que ora se contrastam com tons mais luminosos.

The Jimi Hendrix ExperienceAre You Experience (1967)

O designer Ed Thrasher trabalhou de uma maneira “mais simples” na capa desse disco. Ele utiliza um acorde dissonante, fazendo uma oposição tonal entre o amarelo luminoso e o magenta saturado. Apesar da tipografia psicodélica típica, conseguimos ler as palavras devido ao destaque que o amarelo proporciona ao magenta.

Dr. Timothy Leary PH.D. – L.S.D. (1966)

O mesmo princípio da capa de Jimi Hendrix vale para este modelo. Temos um contraste por oposição de tons complementares, embora a tipografia seja legível e de tom diferente. As letras verdes ganharam destaque do fundo, graças à presença de um terceiro tom, considerado neutro, o preto.

Bee Gees Bee Gees’1st. (1967)

Designer: Klaus Voorman.

As características psicodélicas estão bem marcadas nesse álbum dos Bee Gees: Contrastes tonais, seja por complementaridade ou por diferenças de valores luminosos e de saturação; o uso de uma tipografia caleidoscópica, e a presença de elementos surrealistas.

The Velvet Underground – The Velvet Underground And Nico (1967)

Pintura “Banana”, de Andy Warhol.

Apesar de não possuir uma influência direta do psicodelismo, além dos tons contrastantes da figura, essa capa representa de maneira clara a influência da Pop Art durante a década de 60.

Cartazes

Os cartazes psicodélicos eram criados para uma platéia bem exclusiva, com letreiros praticamente ilegíveis, carregando a mensagem implícita: “Se você não consegue ler, não é para você.

Peça produzida para o concerto: “O Fantasma da Ópera” – 1967

Neste cartaz, produzido para o concerto “Phanton of the Opera” é possível notar muitos elementos com influências no psicodelismo, apesar de não trazer a cor como principal elemento para a criação dessa atmosfera. Fica clara a influência da Art Nouveau nesta peça, especialmente nas curvas formadas pelo texto e nos cabelos da mulher. A leitura é dificultada pela mínima presença do fundo em relação ao texto (tanto nas formas de cada letra como entre elas).

Peça gráfica produzida para o concerto: “Can You Pass The Acid Test?

A cor, neste cartaz, é tratada de forma diferente. A “confusão” não se dá através do contraste tonal, que provoca uma vibração, mas sim pela grande quantidade de cores e texturas diferentes. As letras também são preenchidas com texturas o que, propositalmente, dificulta a leitura visto que o texto e o fundo se confundem.

Pôster de Wes Wilson para os shows de The Grateful Dead, Junior Wells ans his Chicago Blues Band e The Doors. – 1967

Mais uma vez a cor e o formato da letra são as chaves para a construção de uma peça gráfica com influências no psicodelismo. Agora o roxo, o verde e o laranja, sempre em tons muito saturados trazem a vibração para o Pôster.

Pôster de Victor Moscoso produzido para o show de The Steve Miller Blues Band. – 1967

O contraste do azul com o laranja e o magenta traz a vibração para este pôster. Outro elemento, tão importante quanto a cor, que traz essa vibração é o grafismo criado em volta da figura feminina presente na peça gráfica: é como se fosse uma reverberação, um eco da imagem.

Conclusão

Com a análise de algumas peças gráficas produzidas nos anos 60, especialmente as ligadas ao universo musical, se torna clara a influência do psicodeismo e, por que não dizer, das drogas e seus efeitos na mente dos jovens que viveram nessa época.

É interessante notar alguns elementos como a forma das letras e textos assim como o tratamento das imagens e principalmente a cor podem construir efeitos inusitados.

Nas capas de disco e nos cartazes vistos acima foi possível perceber a vibração construída através do contraste tonal. Concluímos então que uma peça gráfica que, teoricamente, é algo estático, pode ter movimento.

“Em 1968, os Beatles estavam na Índia. A América estava embrulhada em um cobertor de fúria. A guerra do Vietnã estava metendo o país em uma depressão profunda. As cidades estavam em chamas, os cassetetes estavam descendo. Os caras do sindicato da construção civil surravam garotos com bastões de beisebol. Um misterioso homem da medicina do México, o fictício Don Juan, era o novo modismo de consciência, havia trazido um novo nível de percepção ou força vital e o brandia como um machete. Os testes de ácido estavam a todo vapor. A nova visão de mundo estava mudando a sociedade, e tudo estava se movendo rápido – em ritmo acelerado. Estroboscópios, luz negra – maluquetes, a onda do futuro. Estudantes tentando apoderar-se das universidades nacionais, ativistas anti-guerra forçando barganhas amargas. Maoístas, marxistas, castristas – garotos de esquerda que leram os manuais de instruções de Che Guevara estavam lá fora para derrubar a economia. Kerouac havia se aposentado, a grande imprensa estava incitando coisas, atiçando as chamas da histeria. Se você visse as notícias, pensaria que a nação inteira estava em fogo. As coisas que costumavam ser no tradicional preto e branco agora explodiam em cores plenas, luminosas.”

Crônicas – Volume 1, de Bob Dylan.

Bibliografia

HELLER, Steven. Graphic Style.

BERNARD, Malcon. Art, Design and Visual Culture: an introduction.

OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. 19ª.ed. Rio de Janeiro: Ed.Campus.

PEDROSA, Israel. O Universo da Cor. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2004.

HOLLIS, Richard. Design Gráfico: uma história concisa. São Paulo: Ed. Martins Fontes.

HEIMANN, Jim. All American Ads: 60´s. Ed. Taschen.

OCHS, Michael. 1000 Record Covers. Ed. Taschen.

TAMBINI, Machael. O Design do Século. São Paulo: Ed. Ática, 1996.

FIELL, Charlotte. Design Industrial A-Z. Ed. Taschen.

DYLAN, Bob. Crônicas: volume um. São Paulo: Ed. Planeta, 2005.

VAN LOON, Hendrik. A História da Humanidade. São Paulo: Ed. Martins Fontes.

http://www.collectable-records.ru/images/post/wilson/


fonte: PUC-Rio / Departamento de Artes & Design
Análise Gráfica / 2006.2
Prof. Edna Lúcia Cunha Lima
Aluna: Clarissa Bottino

Objeto visual - Anos 60: Design e Psicodelismo

who

Hendrix

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Tarantino's Mind - Excelente Curta

Desaparecido - Colaborem



quinta-feira, 31 de julho de 2008

Angela Davis do "Panteras Negras" em Salvador



Uma das ativistas políticas mais conhecidas no mundo, militante pelo direito das mulheres e contra a discriminação social e racial nos Estados Unidos, participante do movimento "Panteras Negras" e Black Power, Angela Davis, será a palestrante na videoconferência "Do Plantation ao Sistema Prisional", que será realizada no dia 04 de agosto, às 14 horas. Atualmente, Angela é professora-doutora da Universidade da Califórnia e a sua palestra fará abertura do Curso Internacional Avançado em Estudos Étnico-raciais (XI Fábrica de Idéias). O evento realizado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e apoiado pelo Instituto Anísio Teixeira / SEC será transmitido para 40 municípios da Bahia. Angela Davis militou politicamente nos anos 60 e se tornou emblemática em relação à defesa dos direitos civis do negro e da mulher na sociedade norte-americana, tornando-se uma figura afirmativa e revolucionária que é lembrada como referência estética e intelectual para a comunidade negra dos EUA e do mundo.

Filha de uma família de negros de classe média, Angela desde a escola atuou politicamente em movimentos da esquerda. A imagem de Angela teve maior visibilidade a partir de 1969, quando foi coagida a parar de lecionar pelo então governador da Califórnia, Ronald Reagan, por ser integrante do movimento comunista. Posteriormente, Angela foi injustamente acusada de ser a dona da arma que matou um juiz, num julgamento que durou cerca de dezoito meses.

Hoje, Angela Davis é escritora, filosofa, professora universitária e continua sua vida na militância contra a pena de morte, o sistema carcerário estadunidense, e em defesa de causas sociais e étnicas.O encontro com Angela Davis será no auditório de videoconferências do IAT, na Paralela, e tem como público-alvo estudantes, pesquisadores, educadores e gestores da rede pública de ensino.

Endereço
Instituto Anísio Teixeira - IAT
Estrada da Muriçoca, s/n - Paralela - Salvador
Tel: 3116-9019



terça-feira, 29 de julho de 2008

Lições de mestres do cinema: David Lynch

O Globo.

David Lynch por André Miranda



Depois de encantar e confundir milhões de espectadores mundo afora com obras como "Veludo azul", "A estrada perdida", "Cidade dos sonhos" e, seu filme mais recente, "Império dos sonhos", David Lynch vem ao Brasil pela primeira vez para mostrar sua nova faceta, a de escritor. O cineasta de 62 anos chega ao país no dia 2 de agosto para o lançamento de "Em águas profundas — Criatividade e meditação" (Gryphus), um livro em que ele explica como a meditação transcendental o tem ajudado a construir seus filmes. "Idéias são como peixes", diz Lynch, logo na introdução de seu livro. É justamente acerca de idéias e meditação que um simpático Lynch falou, por telefone, ao GLOBO. Entre elucubrações e revelações, um fato chama a atenção: o cineasta gostaria de encontrar o presidente Lula.

O senhor vem ao Brasil para lançar seu livro, "Em águas profundas", e sobretudo para falar de meditação transcendental. A meditação é tão importante assim na sua vida?

DAVID LYNCH: Eu comecei a meditar em 1 de julho de 1973, e venho meditando todos os dias desde então. É uma rotina muito fácil de seguir: são 20 minutos pela manhã, quando você acorda, e 20 minutos pela tarde, antes do jantar. A meditação transcendental é muito boa para a vida. Nela, você exercita um mantra, uma vibração de pensamento que remove o cansaço e o faz mergulhar naturalmente em certos níveis mentais e intelectuais. Você transcende e experimenta um oceano infinito de pura consciência. Uma das qualidades dessa consciência é a felicidade infinita. E essa é apenas uma das qualidades. Há outras, como a infinita inteligência, a infinita criatividade, o infinito amor, a infinita energia. É uma experiência que faz com que todos os aspectos da sua vida melhorem.

Mas é curioso ouvir como a meditação gera tanta alegria e, ao mesmo tempo, alguns de seus filmes são tão obscuros e tratam de questões, digamos, tristes da vida.

LYNCH: É curioso, eu sei. Mas eu amo idéias. Quando me apaixono por uma idéia, o cinema é o meio para expressá-la. Além disso, sempre digo que um artista não precisa sofrer para mostrar sofrimento. Da mesma forma que um diretor não precisa morrer para filmar uma cena de morte. Você pode se sentir muito feliz e fazer um filme muito obscuro. É assim que as coisas são.

Como sua fundação trabalha com a meditação?

LYNCH: O nome é Fundação David Lynch para a Educação Baseada na Consciência e Paz Mundial. A fundação quer desenvolver a potencialidade dos estudantes: com a meditação, eles descobrem como é fácil absorver novos ensinamentos intelectuais, suas notas sobem, eles melhoram o relacionamento. A fundação está buscando recursos para levar a meditação transcendental para todos os estudantes que a quiserem. Na América do Sul, nós já trabalhamos com 41 mil alunos.

Seus agentes tentaram agendar um encontro com o presidente Lula, não?

LYNCH: Eu adoraria me encontrar com ele.

Sobre o que o senhor gostaria de falar com ele?

LYNCH: Sobre a paz. O mais profundo amor da vida é um campo da paz dinâmica. É uma paz feita primeiro entre grupos e que, depois, pode afetar um país e até o mundo inteiro.

Quão longe o senhor iria para divulgar a meditação transcendental? Será que um dia vamos ver David Lynch no programa de Oprah Winfrey, pulando em cima do sofá e gritando que ama Katie Holmes, como fez Tom Cruise para divulgar a Cientologia?

LYNCH: Não, não. Eu aceito ir a qualquer lugar falar sobre o tema porque percebo que as pessoas estão bastante receptivas a conhecimentos. Mas a meditação não é uma religião, um culto ou uma seita. Pessoas de qualquer religião podem meditar. Nós começamos, por exemplo, um trabalho numa escola que era considerada a pior de seu estado nos EUA. E, em um ano, essa escola deu um giro de 180 graus: diminuiu a violência, o sofrimento e a depressão.

Voltando ao cinema, o senhor diz no livro que não preparou um roteiro para "Império dos sonhos" e que foi escrevendo as cenas durante as filmagens. Como foi isso?

LYNCH: Todos os roteiros que eu havia escrito começaram com uma história. Só que eu não as filmo logo: eu as salvo e depois as transformo em roteiro. Com "Império dos sonhos", porém, eu não sabia o que estava por vir. Eu tive uma idéia e a filmei. Aí tive outra idéia, que achei não ter relação com a primeira, e a filmei também. Fiz quatro cenas dessa forma. Então comecei a ter idéias que poderiam juntar essas cenas. Só então começamos a filmar de um jeito mais tradicional.

Então um filme, para o senhor, depende de uma idéia?

LYNCH: Tudo o que os seres humanos fazem começam com idéias. E, se você quiser levar sua idéias para níveis mais profundos, é preciso expandir sua consciência.

Os espectadores usualmente deixam as sessões de muitos de seus filmes com sensações estranhas, imaginando se entenderam completamente o que viram. Isso é proposital?

LYNCH: Não, eu não tento fazer nada que não seja fiel à idéia. Eu gosto de abstrações, mas também gosto de coisas concretas. A diferença é que, no abstrato, as interpretações se alargam. O Sam sai do cinema pensando numa coisa, e a Sally, em outra. Depois, eles se juntam, conversam e percebem que entenderam muito mais do que pensavam.

O senhor acha que falta criatividade para o cinema que é feito hoje no mundo?

LYNCH: Os filmes vão mudar, mas nunca vão acabar. Se você quer mais criatividade, mergulhe dentro de si mesmo e experimente o oceano da criatividade infinita. Molhe-se e saia com mais, mais e mais criatividade. A criatividade está lá, está nos seres humanos.

Seus filmes são sempre relacionados a sonhos. O senhor prefere sonhos ou pesadelos?

LYNCH: Eu sonho, mas não tenho idéias a partir de meus sonhos. Prefiro sonhar acordado e tirar idéias daí. Gosto dos sonhos lógicos. Mas, respondendo à sua pergunta, eu prefiro ter um lindo sonho do que um pesadelo. Acho que é assim com todas as pessoas do mundo.

*****************

Nosso Amigo Físico e Chef Bruno Mota rumo ao Estrelato!!!!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

O Estadão Publicou Isto como nota de Rodapé!!!!

segunda-feira, 28 de julho de 2008, 07:44 | Online

Protógenes relata boicote na PF à Satiagraha

Delegado denuncia que foi forçado a revelar informações sensíveis do caso e insultado por superiores

Fausto Macedo e Marcelo Godoy, de O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - O documento que pôs em xeque a aura de corporação unida e compacta da Polícia Federal na guerra ao crime organizado revela os bastidores da operação Satiagraha - missão que levou para a cadeia o sócio-fundador do Grupo Opportunity, Daniel Dantas, e desmontou suposto esquema de desvio de recursos públicos, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

São 16 páginas subscritas por Protógenes Queiroz, o delegado que comandou a maior ação da PF no ano até ser alijado do inquérito. No documento que confiou à Procuradoria da República, e no qual sustenta ter havido obstrução às investigações e boicote à Satiagraha, Protógenes denuncia que foi forçado a revelar informações sensíveis do caso - e que resistiu por serem elas estrategicamente protegidas pelo sigilo.

Protógenes afirma ainda ter sido insultado por colegas instalados em postos elevados na hierarquia. Punido com o rótulo da insubordinação, ele voltou a Brasília com a justificativa oficial de fazer um curso de especialização. O relatório reconstitui os instantes derradeiros da operação, marcados por um duelo interno. O momento crucial, relata Protógenes, se deu quando a operação preparava o bote a suas presas mais evidentes, entre elas Dantas e o investidor Naji Nahas, a quem a PF atribui o mando de organizações que se teriam associado para fraudes financeiras.

Era a madrugada de 8 de julho, terça-feira. Agentes e delegados se concentravam na sede da Superintendência Regional da PF, no bairro da Lapa. Às 4 horas começou a distribuição dos kits diligências - cópias dos mandados judiciais que autorizavam o efetivo a fazer buscas e prisões em escritórios e residências dos alvos da Satiagraha. "As dificuldades ocorreram antes, durante e depois da operação", acusa Protógenes.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Pesquisa FAPESP

Interação entre luz e polímeros acelera processos de estruturação de resinas odontológicas e degradação de plásticos


© Eduardo Cesar

Corante verde usado no fotorreator que faz análise com luz ultravioleta

A luz sob determinadas condições contribui para acelerar processos de estruturação e de degradação de materiais poliméricos, assim como ajuda a avaliar a sua composição. Essa estreita interação em suas múltiplas facetas é a base de estudos desenvolvidos no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da Universidade de São Paulo, com resultados interessantes, principalmente para a área odontológica. No caso dos compósitos de resinas utilizados em tratamentos dentários, uma das pesquisas realizadas teve como foco avaliar, com auxílio da luz ultravioleta (UV), a resposta fluorescente da restauração, ou seja, verificar se ela apresentava o mesmo comportamento de um dente natural, que possui uma fluorescência própria, originada de um peptídeo chamado piridinolina, presente no colágeno da dentina.

“Dependendo do material utilizado, a restauração aparece na cor preta, enquanto o dente emite uma radiação branco-azulada em contato com a luz UV”, diz o professor Miguel Guillermo Neumann, coordenador da Câmara de Apoio aos Núcleos de Pesquisa da USP e que desde 1984 está à frente do Grupo de Fotoquímica no IQSC, responsável pela publicação de mais de 200 trabalhos científicos em revistas nacionais e internacionais. “É como se existisse um buraco no lugar da restauração”, compara a professora Carla Schmitt Cavalheiro, parceira de Neumann no grupo de pesquisa.

Isso ocorre porque a composição da resina pode não conter agentes fluorescentes, em geral compostos de terras-raras, que também têm aplicação em tecnologias diversas como lâmpadas fluorescentes, vidros e fibras ópticas. “Quando em contato com a radiação ultravioleta, a resposta da resina tem que se igualar à resposta do dente”, diz o professor Ivo Carlos Correa, da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que participa do grupo de pesquisa desde o ano 2000, quando iniciou seu doutorado na USP de São Paulo. “Essa é uma característica estética importante que tem de ser levada em conta no processo de fabricação do material.” O estudo foi apresentado em congressos científicos e chamou a atenção de uma empresa alemã fabricante de materiais odontológicos, que alterou a formulação para acrescentar o componente fluo­rescente na composição.

Outro resultado das pesquisas do IQSC é um fotorreator para polímeros, que já está pronto para ser produzido sob encomenda ou até em escala comercial. Também chamado de câmara de irradiação, o fotorreator com 16 lâm­padas de luz ultravioleta foi projetado pelos pesquisadores da universidade e da empresa Tecnal, de Piracicaba, no interior paulista, que agora produz o aparelho. “Começamos o desenvolvimento em 2003 tomando como base uma estufa com refrigeração e, a partir daí, fomos juntando as informações encontradas na literatura científica com as necessidades do laboratório”, explica Fredy Rossi Borges, gerente comercial da empresa, que tem um departamento de pesquisa composto por engenheiros e técnicos. Depois de pronta, a empresa recebeu uma encomenda de uma pesquisadora da UFRJ para a fabricação de uma câmara semelhante. “Tivemos que fazer ajustes no comprimento de onda da luz porque o equipamento tinha outra finalidade”, diz Borges. O interesse no produto demonstrado por outros pesquisadores resultou na criação de um catálogo com fotos, em que é possível determinar variações no projeto.

A câmara de irradiação é usada nas pesquisas de fotopolimerização e fotodegradação, as duas principais linhas na área de fotoquímica estudadas na USP de São Carlos. Na fotopolimerização a luz é utilizada para, a partir de moléculas muito simples, chamadas monômeros, obter moléculas mais complexas, as macromoléculas ou polímeros, que são a base de produtos como resinas odontológicas, circuitos impressos, materiais ópticos, tintas vinílicas e plásticos. No consultório do dentista, as resinas encontram-se em estado líquido ou pastoso, como nos adesivos (tipo de cola que prepara o dente para receber a restauração) e compósitos restauradores, respectivamente. A fotopolimerização é o processo que endurece o material restaurador pela interação da luz visível com um corante, chamado de fotoiniciador, que participa da reação química como gerador de radicais livres.

Na área odontológica, o fotoiniciador mais utilizado atualmente é a canforquinona, um corante de cor amarela que, quando misturado nas formulações, pode resultar em um efeito amarelado indesejado no dente restaurado, visível principalmente nos tratamentos de branqueamento. “Nas restaurações que ficam no fundo da boca, essa pequena diferença não fica muito aparente. Mas nas restaurações da frente é mais difícil conseguir a mesma tonalidade dos outros dentes e essa diferença se acentua quando é feito o branqueamento”, diz Neumann.

Sistemas sincrônicos - Nas buscas por fotoiniciadores mais brancos em substituição à canforquinona, as indústrias depararam com um obstáculo. “Dependendo da fonte de luz usada na fotoativação, não havia geração suficiente de radicais livres para iniciar a polimerização, com isso o material restaurador não endurecia na cavidade”, explica Correa, da UFRJ. “O sistema químico e o de luz têm que funcionar em sincronia”, ressalta Carla. Para a canforquinona dar início ao processo de polimerização, por exemplo, é preciso aplicar uma fonte na cor azul, emitida por aparelhos de luz halógena ou de luz LED (da sigla em inglês light emitting diodes, ou diodos emissores de luz).

domingo, 20 de julho de 2008

Imagem do Mês!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

O Verdadeiro Pai do Rock!



CHUCK BERRY MOSTRA COMO O ROCK COMEÇOU

O HSBC Brasil, ex-Tom Brasil Nações Unidas, estava completamente lotado, na última quarta-feira, 18 de junho, pois todos esperavam o professor de Elvis Presley, dos Beatles e Rolling Stones entrar em cena. Aos 81 anos, Chuck Berry durante 60 minutos mostrou como o rock começou, apesar de errar muitas notas com a guitarra desafinada e até se perder nos ritmos durante vários momentos. Mas é inegável que ele faz parte do início da história do rock, tanto que é considerado o pai do rock, e até hoje mantém essa chama acesa.

"Memphis" abre o set que deixou pra trás vários clássicos. Na sequência "School days", "Johnny B. Goode", "Sweet little sixteen", "You never can tell", "Maybelline", "Roll over Beethoven", "Rock and Roll Music", "My Ding A Ling", entre outras.

Quase no final do show, doze moçoilas da platéia tiveram a chance de dançar ao lado de Chuck Berry no palco. Minha vó morreria de inveja... Com mesinhas e cadeiras no local, muita gente querendo dançar, reclamações de quem insistia ficar sentado não faltava. Como sempre as produções ganham fortunas com ingressos de "mesinhas" em shows que seria muito melhor pista livre pra se esbaldar.

Sem se despedir do público, Chuck Berry deixou o palco. Essa atitude decepcionou um pouco o público que ainda tinha esperança de conferir o bis. Seu filho, o guistarrista Charles Berry Jr, apresentou o restante da banda e as luzes foram acesas anunciando que realmente tudo tinha acabado.

Autor: Flavio Hopp (fotos e texto)

domingo, 13 de julho de 2008

1972 - Módulo 1000 - Não Fale com Paredes [Clássico do Psicodélico Nacional]



Banda de rock brasileira muito pouco conhecida. Os caras gravaram só este disco, que tem uma boa qualidade no registro do audio. O som dos caras me lembrou muito o primeiro disco do Pink Floyd (The Piper At The Gates of Dawn), cheia de toques psicodélicos, guitarras distorcidas e letras um tanto abstratas. Lendo sobre a banda, vi que eles também tinha como inspiração o Black Sabbath... tá bom, pode ser!
Nas primeiras vezes que ouvi o disco, torcia para as músicas acabarem logo e eu poder ir ouvir algo mais interessante. Depois de "digerido" o disco fica interessante.
Psicodelia pouca é bobagem!
Pra saber um pouco mais sobre a banda, entre neste link.

01 - Turpe Est Sine Crine Caput
02 - Não Fale Com Paredes
03 - Espelho
04 - Lem-Ed-Êcalg
05 - Olho Por Olho, Dente Por Dente
06 - Metrô Mental
07 - Teclados
08 - Salve-Se Quem Puder
09 - Animália

extraído de; http://umamusicapordia.blogspot.com/

BAIXE AQUI "NÃO FALE COM PAREDES"!!!

David Lynch na UFMG!

domingo, 6 de julho de 2008

Porque Estilo é Fundamental!!!

David Pastorius and Local 518....isso mesmo, o sobrinho do Jaco e sua banda!!!




Quem acompanha o miríade já deve ter visto à alguns meses alguns posts sobre o grande mestre-guru do Jazz Fusion/contrabaixo elétrico, Jaco Pastorius. Porém, nessas andanças pelos blogs da grande rede descobri uma pérola, ninguém menos que seu sobrinho David Pastorius e sua banda Local 518. Eles lançaram em 2007, pelo selo P-Vine Records, o cd que leva o nome do artista e da banda. Eles fazem um Fusion/Progressivo bastante interessante, eu arriscaria dizer até mesmo que com uma pegada Rock'n Roll bem marcante, como a faixa Bridge To Nowhere deixa bem claro. Red Hot Chili Peppers está lá com certeza! O som é encorpado e um verdadeiro deleite para os amantes dos graves. Apesar da influência do Jaco estar estampada no estilo da banda(assim como está estampada em cada banda Fusion pós-Jaco!!), conseguimos ver que eles caminham mesmo na direção do Rock'n Roll, experimentando elementos de percussão muito arrojados e em alguns momentos sentimos uma vibração catch a fire rastaman vibration, ééééé....Na faixa Urban Island está lá todo o caldeirão de ritmos e um reggae super funkeado!!!!Acreditem. Sinceramente é muito groove, é muito Pastorius, é muito Fusion, é muito funk, é muito Red Hot, enfim......Talvez o nome Pastorius estampado como marca seja algo que os promova, porém pode ofuscar se pensarmos nas inevitáveis comparações. Mas, a banda e o David tem talento e identidade própria, tem atitude e fazem um fusion verdadeiramente diferente. Feel the Groove!

Ara

Abaixo links e Vídeos do youtube:

download cd

http://www.davidpastorius.com/
http://www.myspace.com/davidpastorius




El Gran Nacho!

sexta-feira, 4 de julho de 2008


UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE O BLUES





O blues nasceu no sul dos Estados Unidos quando os escravos transformaram a sua dor em música e verso. É puramente americano e apesar de receber alguma influência da cultura européia e africana, não existem vínculos diretos, sendo fruto da mistura de ambas as culturas. Algo especial e completamente diferente de qualquer tradição que possa ser encontrada nesses continentes, embora o pesquisador americano Alan Lomax (1915 – 2002) tenha encontrado alguns exemplos de canções bem parecidas no Noroeste de África, particularmente entre o Wolof e Watusi. A palavra “blue” foi associada à idéia de melancolia ou depressão desde a era da rainha Elizabeth. O termo "blues", como está agora definido, foi creditado ao escritor americano, Washington Irving, em 1807.

A história da tradição musical do blues é narrada oralmente e quase que unicamente por negros, desde os 1860s. A música africana e européia se fundiu para criar o que eventualmente se tornou o primeiro blues, quando os escravos começaram cantar canções cujas palavras contavam o extremo sofrimento e privação em que viviam. Era o "field holler" (grito do campo), uma forma de resposta para aquele ambiente opressivo. O "field holler" deu origem ao espiritual e ao blues. Alan Lomax define assim este momento: "celebridade entre todas as obras de arte humanas para o desespero profundo... Eles deram voz ao sentimento de alienação, sem regras e normas, que prevalecia nos acampamentos de construção do Sul". Isto se deu no *Delta de Mississipi, onde freqüentemente os negros eram recrutados à força para trabalharem no campo sob maus tratos até serem descartados por invalidez ou morte.

Lomax declara que o blues, tradicionalmente, era considerado uma disciplina masculina. Apesar de alguns dos primeiros blues ouvidos por brancos serem cantados por "ladies blues singers" (cantoras) como o Mamie Smith e Bessie Smith, não se encontravam muitas mulheres negras cantando blues nos juke-joints (também conhecidas como barrelhouses, que eram casas noturnas onde se vendiam bebidas clandestinas e tinham um palco tosco para apresentação dos músicos locais.). As prisões Sulistas também contribuíram consideravelmente para a tradição do blues com canções que falavam do trabalho, da fila da morte, assassinato, prostitutas, o diretor, o sol quente, e centenas de outras privações. Entre os presidiários que trabalhavam nas estradas e os grupos de trabalhadores rurais encontraram-se muitos bluesmen, com suas canções, onde muitos outros negros simplesmente ficaram familiarizados com as mesmas canções.

Seguindo a guerra civil como uma pedra rolante, o blues surgia como um destilado da música africana trazida por escravos. Field hollers, baladas, música de igreja e melodias de dança rítmicas chamadas de jump-ups evoluíram em uma música repentista de um cantor e seu violão. Ele cantava uma linha, e o violão respondia em seguida. Convém lembrar que o violão não desfrutou popularidade difundida com músicos de blues até a virada para o século XX. Até então, o banjo era o instrumento do blues primário. Antes dos 1890s o blues fora cantado em muitas das áreas rurais do Sul. E por volta de 1910, a palavra “blues” como é aplicado à tradição musical, estava em uso e já era bastante comum.

Alguns “blueslogistas” reivindicam (duvidosamente), que o primeiro blues publicado foi “Dallas Blues”, em 1912, escrito por Hart Wand, um violinista branco da cidade de Oklahoma. Mas o formato do blues foi primeiramente popularizado por volta de 1911 - 14 pelo compositor negro W. C. Handy (William Christopher Handy 1873-1958). Porém, a forma poética e musical do blues se cristalizou inicialmente ao redor 1910 e ganhou popularidade pela publicação de “Memphis Blues” (1912) e “St. Louis Blues” (1914), ambas de autoria de Handy. Blues instrumentais tinham sido registrados já em 1913. Mamie Smith gravou a primeira canção de blues vocal, “Crazy Blues” em 1920.




Durante a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) esse tipo de música foi segregado dentro das tropas americanas através de soldados sulistas que tinham sido expostos a ela. E já nos anos vinte, o blues se tornou uma moda nacional. Foi quando surgiram as primeiras gravações que imortalizaram artistas como Robert Jonhson, Charley Patton e Blind Lemmon Jéferson, Mas por uma ironia do destino, dentro de um meio predominantemente masculino, quem fez sucesso mesmo foram as "ladies blues singers". Os discos gravados por divas como Bessie Smith e, pouco depois, Billie Holiday venderam aos milhões. Ainda neste período, o blues ganhou uma popularidade maior também entre os músicos de jazz.



Na passagem das décadas de 30 e 40 ele se esparramou em direção ao norte com a migração de negros sulistas e acabou sendo introduzido no repertório das big bands. Foi por aí que começou também a eletrificação do blues com a introdução da guitarra elétrica. Em algumas cidades do norte como em Chicago e Detroit, ao final dos anos 40 e início dos 50, guitarristas como Muddy Waters, Willie Dixon (este era baixista), John Lee Hooker, Howlin' Wolf, Elmore James e outros tantos cantavam o que ficou conhecido como Mississippi Delta Blues, acompanhados por baixo, bateria, piano e, ocasionalmente gaita, começando a emplacar hits nacionais com canções de blues. Ao mesmo tempo T-Bone Walker, em Houston, e B.B. King, em Memphis, eram os pioneiros de um estilo de tocar guitarra que combinava as técnicas do jazz com as tonalidades do blues em seus repertórios.

No início da década de 60 o bluesmen urbano foi “descoberto” por jovens músicos brancos americanos e europeus. Muitas dessas bandas baseadas em blues como Paul Butterfield Blues Band, The Rolling Stones, The Yardbirds, John Mayall's Bluesbreakers, Cream, Canned Heat, and Fleetwood Mac levaram esse som para uma audiência de jovens brancos, coisa que os artistas negros de blues não puderam fazer na América, a não ser através de covers dos ritmos negros furtados pelos brancos. Desde aquela época até hoje, o rock tem assistido a vários revivals. Alguns dos grandes guitarristas de rock como Eric Clapton, Jimmy Page, Jimi Hendrix, e Eddie Van Halen usaram o blues como base no aperfeiçoamento de seus estilos.
Tradução do texto original de Robert M. Baker encontrado no site The Blue Highway




Agora eu gostaria de acrescentar aqui algo que Robert Baker tentou dizer, mas não conseguiu com muita propriedade: é que essa apropriação branca da música negra acabou sendo de certa forma benéfica aos negros que depois acabaram ganhando o crédito devido. Não sou nenhum Dr. ou Prof., mas acompanhei bem os anos sessenta, sou bom observador e na minha impressão, o preconceito americano foi uma forte barreira para que a música negra chegasse aos brancos, em especial ao público jovem. No entanto, na Europa, embora também houvesse o preconceito racial, isso não foi empecilho para que Chuck Berry, Robert Johnson, Leadbelly, Sonny Boy Williamson e tantos outros fossem reconhecidos como grandes talentos e influenciassem músicos como Eric Burdon, Rory Gallagher, Brian Jones, Ian Anderson, Alvin Lee, Ritchie Blamoore e outros nomes aqui citados. A bem da verdade, o blues precisou cruzar o Atlântico para revolucionar a música, tornando-se popular entre o público branco e só então, retornou consagrado aos Estados Unidos, para desta vez, ter reconhecido seus verdadeiros heróis!

*Muitos sabem que o Blues teve como berço o Delta do Mississipi, no entanto, a grande maioria pensa que foi nas vizinhanças de Nova Orleans. Errado: este foi o berço do jazz. O Delta que os bluesmen se referem, como uma espécie de país místico, é o delta lamacento do rio Yazoo, que junta sua águas às do rio Mississipi nas proximidades de Vicksburg, região de inundações aonde camadas de lama vão se depositando a cada primavera. Esta região possuía terras ricas para o plantio de algodão, e por isso, ali vivia uma densa população afro-americana, que servia como mão-de-obra escrava das lavouras. (Fred Cardoso e Lucas Scarascia - A História do Blues)

extraído de: http://boogiewoody.blogspot.com/

quarta-feira, 2 de julho de 2008

rsrsrrsrs!

Só Assim Para Usar!!!

domingo, 22 de junho de 2008

As 25 bandas que fizeram o Heavy Metal ser o que é


Traduzido por Felipe Ferraz | Publicado em 22/06/08

Rob O´ Connor compilou para a Yahoo! Music uma lista do que ele considera ser “as 25 bandas que fizeram o Heavy Metal ser o que é”. Ele escolheu para o topo da lista o BLACK SABBATH, que “dominou com maestria a arte dos powerchords e peso... por manter a música simples e se focar nos elementos mais fundamentais”, descreve.

Enquanto isso o METALLICA, que vem em sexto, foi “o senhor da nova geração”, cujo ‘Master Of Puppets’ permanece como um tratado sagrado, além do auto-intitulado 'Black Album', que é aquele disco de Metal que as pessoas que não são adeptas do gênero possuem e mostram para provar que eles ‘gostam’ de Heavy Metal”, de acordo com Rob.

As 25 bandas “que fizeram o Heavy Metal ser o que é”, de acordo com Rob O’Connor do Yahoo! Music:

01. BLACK SABBATH
02. LED ZEPPELIN
03. AC/DC
04. VAN HALEN
05. JIMI HENDRIX EXPERIENCE
06. METALLICA
07. JUDAS PRIEST
08. AEROSMITH
09. MOTÖRHEAD
10. IRON MAIDEN
11. SLAYER
12. DEEP PURPLE
13. SPINAL TAP
14. RUSH
15. ROBIN TROWER
16. DIO
17. KISS
18. GUNS N' ROSES
19. KYUSS
20. THIN LIZZY
21. PANTERA
22. URIAH HEEP
23. ALICE IN CHAINS
24. MERCYFUL FATE
25. MESHUGGAH

Leia as explicações para cada escolha (em inglês) neste link.

Traduzido de: Blabbermouth