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sábado, 23 de fevereiro de 2008

Kiss That Frog

se surpreendam com o final!!!

Homem Pássaro!!!

Sem Palavras

MENSAGEM DO PRESIDENTE CUBANO

extraído do periódico cubano Granma: http://www.granma.cu/portugues/2008/febrero/mar19/Mensagem.html


MENSAGEM DO PRESIDENTE CUBANO
Desejo apenas combater como
um soldado das idéias

• Não aspirarei nem aceitarei o cargo de presidente do Conselho de Estado e de comandante-em-chefe

Queridos compatriotas:

Fidel Castro Ruz• PROMETI-LHES na sexta-feira passada, 15 de fevereiro, que na próxima reflexão trataria de um tema interessante para muitos compatriotas. Esta adquire, desta vez, forma de mensagem.

É hora de cadidatar e eleger o Conselho de Estado, seu presidente, vice-presidentes e secretário.

Ocupei o honroso cargo de presidente ao longo de muitos anos. Em 15 de fevereiro de 1976 foi aprovada a Constituição Socialista por voto livre, direto e secreto de mais de 95% do cidadãos com direito ao voto. A primeira Assembléia Nacional foi constituída em 2 de dezembro desse ano e elegeu o Conselho de Estado e sua presidência. Antes ocupei o cargo de primeiro-ministro durante quase 18 anos. Sempre tive as prerrogativas necessárias para implementar a obra revolucionária com o apoio da imensa maioria do povo.

Conhecendo meu precário estado de saúde, muitas pessoas no exterior pensavam que a renúncia provisória ao cargo de presidente do Conselho de Estado em 31 de julho de 2006, que passei ao primeiro-vice-presidente, Raúl Castro Ruz, era definitiva. O mesmo Raúl, que, além do mais, ocupa o cargo de ministro das Forças Armadas Revolucionárias (FAR) por méritos pessoais, e os demais companheiros da direção do Partido e do Estado, se recusaram a que me afastasse do exercício do cargo, apesar de meu estado precário de saúde.

Minha posição era incômoda face a um adversário que fez todo o possível para se desfazer de mim e não me agradava nada fazer sua vontade.

Mais em diante, pude conseguir novamente o domínio pleno de minha mente e a possibilidade de ler e meditar muito, ao me ver obrigado ao repouso. Acompanhavam-me as forças físicas para escrever durante muitas horas, que alternava com a reabilitação e os programas pertinentes de recuperação. O elementar senso-comum me indicacava que essa atividade estava a meu alcance. De outro lado, sempre me preocupou, ao falar em minha saúde, evitar ilusões, que caso houver um desenlace adverso, trariam notícias traumáticas a nosso povo em meio à batalha. Prepará-lo psicológica e politicamente para minha ausência era meu primeiro dever depois de tantos anos de luta. Sempre salientei que se tratava de uma recuperação "não isenta de riscos".

Meu desejo sempre foi cumprir o dever até o último alento. É isso que posso oferecer.

Comunico a meus queridos compatriotas, que, para minha honra, me elegeram há uns dias membro do Parlamento, em cujo seio deverão ser tomados acordos importantes para o destino de nossa Revolução, que não aspirarei nem aceitarei — repito — não aspirarei nem aceitarei o cargo de presidente do Conselho de Estado e de comandante-em-chefe.

Em breves cartas encaminhadas a Randy Alonso, diretor do programa Mesa-Redonda, da Televisão Nacional, que a pedido meu, foram divulgadas, alguns elementos desta mensagem que hoje redijo foram incluídos, e nem sequer o destinatário das missivas sabia de meu propósito. Tinha confiança em Randy porque o conheci bem quando era estudante de jornalismo e me reunia quase todas as semanas com os representantes principais dos estudantes universitários, o qual era já conhecido no interior do país, na biblioteca da ampla casa de Kohly, onde residiam. Hoje todo o país é uma imensa Universidade.

Eis alguns parágrafos escolhidos da carta endereçada a Randy, em 17 de dezembro de 2007:

"Minha mais profunda convicção é que as respostas aos problemas atuais da sociedade cubana, que possui uma média de instrução de 12ª série, quase meio milhão de universitários e a possibilidade real de estudo para seus cidadãos sem discriminação alguma, precisam de mais variantes de resposta para cada problema específico que aquelas contidas num tabuleiro de xadrez. Não se pode ignorar nenhum detalhe, e não se trata de um caminho fácil, se a inteligência do ser humano numa sociedade revolucionária vai prevalecer sobre seus instintos.

"Meu dever elementar não é aferrar-me a cargos, e ainda menos obstruir a posse de pessoas mais jovens, mas transmitir experiências e idéias, cujo modesto valor provém do tempo excepcional que me coube viver.

"Penso, como Niemeyer, que é preciso ser conseqüente até o fim."

Carta de 8 de janeiro de 2008:

"...Sou partidário decidido do voto unido (um princípio que preserva o mérito ignorado). Foi isso que nos permitiu evitar as tendências para copiar aquilo que vinha dos países do antigo bloco socialista, entre elas, o retrato de um candidato único, tão solitário quanto tão solidário a Cuba. Respeito muito aquela primeira tentativa de construir o socialistamo, graças ao qual conseguimos ir para frente pelo caminho escolhido."

"Não esqueço que toda a glória do mundo cabe num grão de milho", enfatizava naquela carta.

Por conseguinte, trairia minha consciência se ocupasse um cargo para o qual se precise de mobilidade e de entrega total, e não tenho condições físicas para isso. Explico-o sem dramatismo.

Felizmente, o nosso processo ainda dispõe de dirigentes da velha guarda, além de outros que eram muito novos quando da primeira etapa da Revolução. Outros, quase garotos, se uniram aos combatentes das montanhas e depois, com seu heroísmo e suas missões internacionalistas, encheram de glória o país. Possuem a autoridade e a experiência para garantir a sucessão. Da mesma maneira, o nosso processo conta com a geração que aprendeu conosco os elementos da complexa e quase inacessível arte de organizar e dirigir uma revolução.

O caminho sempre será difícil e precisará do esforço inteligente de todos nós. Desconfio dos caminhos aparentemente fáceis da apologia, ou da autoflagelação como antítese. Devemos preparar-nos sempre para o pior. O fato de sermos tão prudentes no sucesso quanto firmes na adversidade é um princípio que não devemos esquecer. O adversário a derrotarmos é bem forte, mas, durante meio século, nunca lhe permitimos que passassem as raias.

Não me despeço de vocês. Apenas desejo combater como um soldado das idéias. Continuarei escrevendo sob o título "Reflexões do presidente Fidel". Será mais uma arma do arsenal com que poderão contar. Talvez minha voz seja escutada. Serei cuidadoso.

Obrigado.


Fidel Castro Ruz
18 de fevereiro de 2008
17h35

E o circo, o que é?

Enquanto isso no picadeiro.....Picadeiro ou arena de show bussines??? Abaixo posto uma sugestão muito pertinente de texto proposta pela minha amiga atriz Inaja Neckel. O texto tras à tona mais uma vez o debate das leis de incentivo que só beneficiam grandes estruturas midiáticas, além de trazer à tona o que vem a ser o significao da arte circense....ou seja, aonde está o verdadeiro sorriso? onde está a improvisação? Chega de papo e vamos ao texto

Inaja tem um clown chamado mickah jdieckahh!!!

Respeitável Público....com vcs:
Escrito por Paulo Henrique Lima de Oliveira
12-Fev-2008

O "Cirque du Soleil" estreou esta semana em São Paulo. O espetáculo "circense" cumpre mais uma temporada em território brasileiro e faz a alegria dos que podem ter acesso às suas apresentações. O sonho de consumo de muitos se apresenta como possível para poucos.
Um verdadeiro "frisson" midiático refaz a idéia do circo, dando-lhe uma nova roupagem, agora amparada na grandiosidade das apresentações. Querem transformar o que não é circo, mas se inspira na sua concepção, em circo. O "Cirque du Soleil" é diversão, arte, entretenimento, criatividade, consumo e quem sabe, emoção. Circo, com certeza, não é.
O espetáculo, que, aos olhos da grande mídia, cumpre uma turnée brasileira, não saiu do percurso de poucas metrópoles nacionais. Como o circo retrata um pouco a alma do povo, é possível que a escolha pelas metrópoles tenha este significado. Tenho cá minhas dúvidas.
O consumo deu uma identidade notória a este espetáculo. Já não podemos utilizar outro termo que não seja consumo quando estamos falando deste grupo artístico, que não resgata mais o sonho de descobrir o palhaço, o mágico ou o malabarista, mas cumpre aquilo que promete com perfeição. O circo, o lugar do congraçamento coletivo, da diversão, da alegria, é mais do que consumo. Neste caso, não é. O não consumir significa não ter direito ao encantamento.
Mesmo assim, muitas pessoas gostariam de estar bem estruturadas financeiramente para ver o espetáculo midiático com todas as performances impecáveis dos seus integrantes e o show de luzes, cores e música prometidas. As contradições do capital nos seduzem, afinal, somos humanos.
A "nova" roupagem do que se denomina circo apresenta algumas curiosidades: uma delas é a separação nítida dos espectadores por renda. Para clientes "especiais" de empresas patrocinadoras de espetáculos como este, sempre há a venda exclusiva de ingressos antes da abertura para a comercialização mais ampla. Reserva de mercado cheia de sentidos para os que teimam em se diferenciar dos demais pela ótica do ganho financeiro.
Os que puderem pagar mais (muito mais) terão assentos mais próximos do palco, estarão alimentados por um buffet repleto de pequenas guloseimas antes do show, terão vagas exclusivas no estacionamento e prioridade nas compras de souvenirs e artigos exclusivos do "Cirque du Soleil". A organização do espetáculo promete ainda surpresas para o seleto público. Os que não puderem arcar com estes custos ficarão com os famosos "saldões de estoque". Os grupos menos privilegiados economicamente levarão os seus binóculos para ver tudo de perto e farão lanchinhos antes de irem ao espetáculo. O importante é não se sentirem excluídos do circo. Digo, da metrópole. A sociedade faz os seus arranjos, mas não elimina de fato as suas contradições.
Creio que os antigos circos que faziam a verdadeira turnée nacional, como o "Thianny" e suas águas coloridas, não abriam tanto a promoção da divisão dos seus espectadores meramente pelo poder aquisitivo. Sim, havia os camarotes, as cadeiras e as arquibancadas mostrando certo público para cada tipo de assento. Mas o carrinho de pipoca era acessível a todos, a distribuição de ingressos para várias pessoas da cidade despertava o encantamento da meninada e mantinha um vínculo de intimidade com a vizinhança, os estacionamentos abriam as suas portas para carros novos e velhos. A venda de ingressos com meia-entrada era garantida a quem fosse estudante, sem número definido de ingressos desta categoria por dia de apresentação ou por tipo de assentos. Agora estamos falando de direitos, que muitas vezes são ofuscados pelas luzes da mídia. Cidadania e consumo são dois conceitos distintos.
Na página oficial do grupo, que encanta por sua organização, disciplina e atrações, há uma pretensiosa, curiosa e ousada definição para ele próprio: "criado como um antídoto à violência e ao desespero tão prevalentes no Século XX, este espetáculo fantasmagórico apresenta uma nova visão de vida urbana, transbordante de otimismo e alegria".
Visão esta que se apagará certamente na saída do espetáculo. Uma nova percepção de vida urbana contemplaria mais do que o proposto na chamada do espetáculo. Uma questão a ser pensada.
Circo é entretenimento, graça, descontração, contemplação, prazer, congraçamento com o público. O espetáculo internacional e glamouroso é quase circense. Carrega apenas a ilusão de ser. Desperta o valor do ter. Natural que seja assim?
Paulo Henrique Lima de Oliveira é sociólogo (UFC), mestre e doutor em Geografia (UFMG e UFU). E-mail: phloliveira@yahoo.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email - Este texto é uma releitura de um texto publicado no jornal "Estado de Minas" em agosto de 2006, quando da vinda do "Cirque do Soleil" ao Brasil naquele ano.


Willie Nelson - Always On My Mind

Mais uma da série posts da madrugada!!!!!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Fidel não surpreendeu os cubanos

Posto aqui uma análise do jornalista cubano Jorge Garrido publicada no informativo online da revista caros amigos. Essa análise me parece ser lúcida e honesta, revelando um pouco das contradições do processo atual e do que está por vir ao povo da ilha
Ara

extraído de www.carosamigos.com.br

por Jorge Garrido, de Havana

Tradução de Renato Pompeu de Londres

Fidel Castro não surpreendeu esta madrugada os cubanos. Todos esperavam a notícia de alguma maneira. Todos sabiam, se bem que ninguém antecipou a notícia. Quem disse a eles? Ninguém. O olfato, o instinto ou acaso o fato de que conhecem muito bem seu líder. Acontece que, cinqüenta anos depois, Castro, um homem que parece imortal, decidiu não continuar sendo o governante de Cuba. Fidel não renunciou, nunca faria isso, pensam os cubanos. Fidel disse que não se candidatará a presidente, nem aceitará que proponham sua candidatura. O que acontece enquanto isso em Cuba? Total normalidade. A frase mais corrente ou usada é: “ah, sim, já aconteceu, não te disse, era o que tinha de acontecer”. O certo é que os cubanos estão há dezoito meses se preparando para esse dia, inclusive esperando sua morte. Isso estava nas possibilidades. Fidel é um mortal, embora não pareça. Não há barulho nem comoção em Havana. Ninguém grita, tampouco ninguém chora nem soam as buzinas dos carros. Não há ambiente de pesar. Fidel continuará entre os cubanos, algo difícil de acreditar para um homem que liderou o país durante cinco décadas. Que fazer sem Fidel? Nada em especial. Cuba continua indo em frente. Por outro lado, Raúl Castro criou grandes expectativas. Que os cubanos vão ver mudanças necessárias. Medidas radicais, se não na política, certamente na economia, na produção, na administração. A eliminação de travas e proibições desnecessárias. O que está em jogo em Cuba é a Revolução, isso todos sabem. O que está em jogo é a credibilidade na eficiência do sistema. No domingo, dia 24, se reúne o novo parlamento. Não há expectativas. Cada cubano sabe o que vai acontecer. Quem vão eleger, quem vai ser o segundo do segundo. O que os cubanos querem saber é quais serão as medidas importantes que o parlamento vai aprovar, as quais foram antecipadas por Raúl, as quais foram mencionadas por Fidel em sua carta. Cuba, hoje, é calmaria, sossego e esperança. Ninguém grita, nem tem medo, nem chora, receia o se queixa de algo a mais, a não ser as mesmas coisas que têm sido reclamadas ultimamente. O povo já disse tudo que queria dizer nas reuniões abertas que ocorreram no fim do ano passado. Fez todas as críticas possíveis para o momento atual. Tudo agora está sobre a mesa de discussões. Os cubanos expressam, sobretudo, uma grande responsabilidade. Bush ameaça, Miami ferve em delírio, acreditar que a Revolução vai acabar logo. A Europa encara com altivez. Os próximos acontecimentos darão a última palavra. Fidel disse: preparem-se para o pior. O caminho não será fácil. A Ilha encara seu futuro e sabe que a primeira coisa que tem de fazer é defender-se. Defender-se de todos os demônios que apareçam em seu caminho.

Jorge Garrido é jornalista cubano.

PLANTADOS NO CHÃO

Jornalista relata casos de violência contra movimentos sociais no Brasil







extraído do Centro de Mídia Independente

http://www.midiaindependente.org/

Recentemente, a jornalista Natália Viana disponibilizou o livro-denúncia "Plantados no chão - Assassinatos políticos no Brasil hoje" (Editora Conrad, 2007) na íntegra para cópia. O livro reporta seis diferentes casos, no espaço rural e urbano, de assassinatos de militantes e pessoas ligadas a alguma luta social, durante o atual período do Estado democrático de direito. Apesar de descrever relativamente poucos casos, o livro coloca em pauta a violência da qual os diversos movimentos sociais são alvos rotineiramente.

Segundo a autora, a dificuldade inicial foi pela inexistência de definição de assassinato político, necessitando assim criá-lo. E, com a ajuda do filósofo Paulo Arantes, definiu-se como sendo a violência praticada contra aqueles que - inseridos em organizações sociais - lutam por direitos coletivos, como o passe livre, a reforma agrária, direitos trabalhistas, demarcação de território indígena, etc. Dessa forma, esse crime não só atenta contra a vida mas, no limite, contra a própria democracia, por impedir a participação política dos indivíduos.

A motivação de tal publicação foi devido a invisibilidade midiática desses casos, os quais continuam a se repetir e os responsáveis permanecem impunes. "Em plena democracia, os verdadeiros mandantes - os interesses econômicos e políticos contrariados pelas atividades das vítimas - parecem continuar poderosos e intocáveis", escreve Jan Rocha, jornalista e escritora, no prefácio do livro. Assim, essa iniciativa também visa agregar novas denúncias e casos através de um blog, o qual em breve será lançado.

Links:: Leia a entrevista de Paulo Henrique Amorim com a autora | Site do livro

Hillary Clinton intensifica ataques contra Barack Obama

Sinto Cheiro de desespero no ar!!!!! Pela expressão na foto a senadora (ou esposa do Bill, como preferirem) não está conseguindo dar muito fôlego à sua campanha!!!!
Ara




extraído da Folha Online

A senadora por Nova York Hillary Clinton intensificou os ataques contra seu rival Barack Obama antes das novas disputas pela nomeação democrata à Presidência, se colocando como uma "defensora" da classe média dos EUA e dizendo que os eleitores encaram uma escolha entre "discursos e soluções".

Hillary, sob pressão para conter o avanço de Obama após oito derrotas consecutivas, enfatizou a economia em seu discurso, em um apelo aos eleitores de classe média e baixa antes da próxima rodada de prévias democratas em Wisconsin e no Havaí na terça-feira (19) e no Texas e em Ohio dia 4 de março.

"É hora de ter uma presidente que foi uma guerreira, pragmática e uma defensora da classe média da América", disse Hillary, ao visitar um restaurante popular de Cincinnati, Skyline Chili, para uma mesa redonda sobre economia.

"Sou uma candidata da, para e pela a classe média da América", acrescentou Hillary, que cresceu em um confortável subúrbio de classe média de Chicago, indo depois cursar direito na universidade Yale. Freqüentemente, ela fala sobre como dependeu de empréstimos do governo para ajudar a financiar sua educação.

A senadora por Nova York enfatizou uma proposta de moratória de 90 dias para a quitação de hipotecas. "Vamos mudar o sistema tributário. É errado que um administrador de investimentos em Wall Street que ganha US$ 50 milhões por ano pague menos impostos que um professor, enfermeira ou caminhoneiro, que ganha US$ 50 mil", disse Hillary.

A ex-primeira-dama, que pode se tornar a primeira mulher presidente dos EUA, tentou usar as habilidades de oratória de Obama contra o próprio, o acusando de oferecer retórica em vez de conteúdo.

"Essas prévias oferecem uma chance enorme para os eleitores de Ohio", afirmou. "Podem escolher entre discursos ou soluções."

As críticas de Hillary surgem no momento em que uma pesquisa mostra Hillary em desvantagem no Texas. A sondagem do American Research Group, com margem de erro de 4%, mostra Hillary com 42% de apoio contra 48% de Obama.

Tanto Texas quanto Ohio são consideradas prévias fundamentais para Hillary, que começa a ficar para trás de Obama no número de delegados obtidos até agora em cada Estado, que irão decidir a nomeação democrata na convenção nacional.

Hillary passou os últimos dias em campanha nos dois Estados, deixando Wisconsin de lado, apesar de o Estado realizar sua prévia na próxima terça-feira. Hillary começará a campanha em Wisconsin neste sábado.

Obama, em campanha em Milwaukee, Wisconsin, onde uma nova pesquisa o coloca 5% a frente de Hillary, rechaçou seus ataques e a acusou de ser parte do problema em Washington.

"Percebo que a senadora Hillary periodicamente, quando se sente para baixo, lança ataques na tentativa de aumentar seu apelo. Mas creio que esse tipo de jogo não é o que os americanos procuram", afirmou o senador por Illinois.

Com Reuters

Só para Lembrar!!!

Foto da Semana!!!

Por do Sol na Janela - Roberta Smania - 2008

A foto dessa semana fica por conta de minha grande amiga Roberta Smania. Essa foto reforça a máxima do grande pai do fotojornalismo Henri Cartier-Bresson, ele dizia que a boa foto não está no melhor equipamento e sim no momento que tem que ser eternizado. Tirada em fevereiro de 2008 essa foto retrata o por do sol visto de uma das janelas do Museu do Forte da Barra em Salvador/Ba. A latinha de lixo no detalhe, ao meu ver, dá o toque de urbanidade ao retrato de um paraíso bucólico. Essa é uma das fotos da série Belezas da Bahia, que dentre outras fotos fazem o Flickr da Beta ser bastante interessante----> http://www.flickr.com/photos/rsmania/

Paulista radicada na Bahia, mais exatamente na soterópolis, beta é biologa e mestre em ensino filosofia e história das ciências pela Universidade Federal da Bahia. Estuda museus e é apaixonada por jogos de Tabuleiro.
Ara

Dica de Leitura da Semana!!!


Reconhecimento de Padrões - William Gibson - 2003

Terminei de ler esse livro recentemente e recomendo a todos que gostem de um livro com uma boa aventura em um ambiente tecnológico. É mais um excelente livro do romancista e roteirista inglês William Gibson que em 1984 escreveu um clássico da ficção científica, Neuromancer. Neuromancer foi o livro que inspirou a trilogia Matrix. Gibson também foi roteirista de uns dos filmes da série Alien e escreveu também roteirospara a série Arquivo X. Um dos pais do gênero de ficção científica atualmente conhecido como Cyberpunk Gibson explora em Reconhecimento de Padrões um ambiente contemporâneo(diferente das realidades futurísticas que marcam sua obra) onde discute moda, internet, máfias, consumo e padrões de comportamento das pessoas de nosso tempo. Sem dúvida uma excelente opção de leitura.
Mais sobre William Gibsom em ----> http://pt.wikipedia.org/wiki/William_Gibson
Ara

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Socalled and Fred Wesley at Pop Montreal

Tava xeretando o youtube e descobri essa funkeira de responsa!!!!Mais sobre Fred Wesley em http://en.wikipedia.org/wiki/Fred_Wesley e sobre Socalled em http://www.socalledmusic.com/
Ara


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Hasta la Victoria!!! Siempre!!!!














Obrigado Comandante!!! Você nos ensinou a resistir, mesmo quando o americam way of life parecia ser a única via. Sai o homem e permanece o mito, o exemplo e o herói!!!Ara

Era Uma Vez o Amor!!!

Essa imagem foi postada pela minha amiga daNádia em uma dessas listas loucas da vida!!!!Achei interessante e resolvi postar para compartilhar essa reflexão!!!
Ara

Dica Musical da Semana!!!!


Quincy Jones -Walking in Space - 1969

Posto aqui uma dica musical que tem me feito gastar muitas horas ouvindo e re-ouvindo(será que existe esse termo?!!?!!) para ir "fragrando" os detalhes do som. É um disco feito pelo grande mestre Quincy Jones em 1969. A faixa principal é a que dá nome ao disco e é preciso ouvir para entender todos os detalhes dessa obra prima do soul!!! É um cd bem difícil de ser encontrado, até mesmo no submundo do crime são enfrentadas algumas dificuldades, mas nada que não seja resolvido------>Links Musicais!!!
Feeling the Groove!!!

Obama, um falso brilhante entre medíocres


Posto aqui uma análise do jornalista José Arbex Jr sobre o fenômeno Barack Obama nas eleições do Império!!!!





link original em: http://carosamigos.terra.com.br/

por José Arbex Jr.

A campanha do senador Barack Obama (de Illinois), candidato a candidato do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos, fornece uma chave para a compreensão do que se passa hoje no país. Ninguém levava a sua précandidatura realmente a sério, até a realização das primárias do partido, em Iowa, no começo de janeiro, quando ele derrotou a favorita Hillary Clinton. E a “zebra” quase se repetiu, em 8 de janeiro, nas primárias de New Hampshire. Agora, ninguém mais acha absurda a hipótese de os Estados Unidos elegerem o seu primeiro presidente negro. Como explicar?


Em primeiro lugar, e de longe o dado mais importante: em 2003, Obama se opôs à invasão militar do Iraque, ao contrário de Hillary e de toda a alta cúpula do Partido Democrata (a ex-primeira-dama, diga-se de passagem, não apenas aprovou a aventura militar de George Bush, como também apoiou com entusiasmo o bombardeio de Beirute por Israel, em 2006). Ora, a questão central da atual campanha eleitoral consiste, precisamente, no debate sobre como resolver o pesadelo que Bush criou para os Estados Unidos no Iraque. Obama é o único candidato que pode falar o que quiser a respeito, sem parecer oportunista, cínico ou, simplesmente, “espertalhão”. E ele oferece uma perspectiva clara: retirada de todas as tropas, no ritmo mais acelerado possível (defende o prazo de 31 de março de 2008).

Cansados de Bush
Outra parte da resposta é dada pelo principal eixo da campanha de Obama: mudança. Ele diz abertamente que os anos Bush quebraram os Estados Unidos, dividiram a nação e atraíram o ódio do planeta. Numa crítica mordaz ao Congresso (incluindo parte dos deputados de seu próprio partido), diz que pretende deixar o Legislativo “antes que toda esperança seque dentro de mim”. Com isso, Obama dialoga diretamente com todos os que se sentem cansados das aventuras de Bush e com os que já não acreditam mais “nos políticos”.

Não por acaso, depois das primárias de Iowa, todos os pré-candidatos, incluindo os do Partido Republicano, incluíram a palavra “mudança” em seus respectivos discursos. Sua história pessoal o credencia para falar como “cidadão do mundo”: Barack (“abençoado”, em árabe) é fi lho de africano (seu pai, nascido numa pequena vila, no Quênia, ganhou uma bolsa para estudar na Universidade do Havaí, onde conheceu sua mãe, durante uma aula de russo), é neto de muçulmanos,
passou a infância na Indonésia e abriu o caminho para, de volta aos Estados Unidos, formar-se em direito, em Harvard.

Em seu livro de memórias, conta que usou drogas na adolescência, e que era atormentado por questões raciais, agravadas por ter sido criado em um lar desfeito (seu pai abandonou sua mãe quando ele tinha 2 anos). Assim, ele personifi ca, de certa forma, o velho sonho da mítica América como a “terra das oportunidades”. É a face oposta da América de Bush, oriundo de uma tradicional família da elite branca. E também representa o self made man contra o poder da recente dinastia Clinton.

Estranho no ninho?
O seu grande trunfo reside muito mais na sua imagem de “estranho no ninho” de cobras de Washington do que em seu programa eleitoral, que não é muito diferente do apresentado pelos outros candidatos democratas. Embora seja favorável ao direito ao aborto e se oponha a uma legislação nacional proibindo casamento entre seres do mesmo sexo, Obama apóia o “endurecimento” contra os imigrantes ilegais (é favorável à nova legislação proposta por Bush) e propõe, no máximo, algumas medidas cosméticas para “disciplinar” o neoliberalismo desenfreado da era Bush. Como outros democratas, também propõe medidas para conter a emissão de carbono, favorece pesquisas com células-tronco e uma reforma tributária que atenue um pouco o sofrimento dos mais pobres.

Quando questionado por Hillary sobre o ponto mais diferenciado de sua campanha – as conseqüências regionais e mundiais de uma rápida retirada das tropas do Iraque –, Obama joga o problema para a comunidade das nações. Diz que uma solução estável e realista depende de a Casa Branca recuperar o seu prestígio planetário, abalado pelos republicanos.

E aproveita para estocar Bill Clinton (principal cabo eleitoral de sua mulher), que não poupa elogios ao ex-presidente Ronald Reagan, o grande precursor do neoliberalismo nos Estados Unidos. O recado é claro: Bill e Hillary são farinha do mesmo saco conservador que abriga Bush e os demais. Com esse discurso, Obama atrai o apoio de jovens, intelectuais e de atores bem conhecidos, como Tom Hanks, Jodie Foster, Will Smith e Paul Newman. Do lado do Partido Republicano, a confusão é imensa. Se, entre os democratas, os nomes de Hillary e Obama aparecem como os mais prováveis, ninguém ousa prever nada sobre o partido de Bush. Mesmo alguns dos críticos de Junior, como o senador John Mc- Cain, não conseguem se distanciar do fiasco no Iraque e de suas trágicas conseqüências.

Se a palavra “mudança” soa falsa nos lábios dos democratas, parece uma piada quando pronunciada pelos republicanos. Sem alternativas políticas reais a oferecer ao partido e ao país, alguns de seus pré-candidatos tendem a radicalizar a plataforma religiosa, tentando captar as simpatias dos evangélicos fundamentalistas, como é o caso de Mike Huckabee (ex-governador de Arkansas): questões como o direito ao aborto e casamento entre pessoas do mesmo sexo ganham relevância sobre todas as outras.

Nem sinal de mudanças
A não ser pela “novidade” representada por Obama – mais de aparência do que de substância–, o quadro eleitoral dos Estados Unidos constitui uma monótona mediocridade. Mediocridade perigosa, numa situação mundial seriamente ameaçada por crescentes tensões regionais – especialmente no Oriente Médio –, pelo desastre ambiental e por sinais de tormentas econômicas no horizonte. Não há nenhum sinal de grandes “mudanças”, como promete Obama. E talvez esteja aí o dado mais importante: quando a opinião pública estadunidense se convencer de que terá mais do mesmo, é possível que a luta de classes se faça novamente visível nos Estados Unidos.

José Arbex Jr. é jornalista.